Clube este multibilionário de produção não só de ogivas nucleares, mas, sobetudo, de energia. A idéia é não ceder tecnologia e nem permitir que outros as desenvolvam, como juntos, agora, tentam impedir o Irã a qualquer custo, inclusive militar. Embora alguns “amigos escolhidos” foram exceção, como o Paquistão, Índia, Japão e Israel – mais de 200 ogivas conhecidas – e este último nem aparece no mapa.
Em vermelho, no mapa, a Índia e Paquistão e Coreia do Norte, este um desafeto que transgrediu a “ordem” e já detem a tenologia. Em amarelo, pouco a comentar e, o verde na legenda: Brasil, Argentina e Australia, que embora tenham seus programas nucleares, assinaram o tratado da AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica – agência regulatoria criada pelo clube para garantir a sua hegemonia tecnológica e militar.
Entretanto o Brasil “desenvolveu sozinho” a tecnologia e vem inovando em seu aperfeiçoamento, qualificando-se até para o enriquecimento de urânio em teores acima de 20% suficiente para uso militar, embora a nossa Constituição proiba.
O país é detentor de uma das maiores jazidas de urânio do mundo, e tem condições de construir uma autosuficiência que o permita ampliar o seu parque gerador de energia nuclear, e mesmo entrar para o mercado muito promissor de venda de urânio enriquecido em um cenário onde a energia nuclear volta a ser considerada uma opção viável e limpa e a retomada da construção de usinas nucleares já é uma realidade.
Esta desenvoltura do Brasil vem incomodando os sócios do clube nuclear, que vem insistindo para que o país ratifique a sua opção de uso não militar com a asinatura de acordos adicionais que permita um monitoramento mais próximo e mais rigoroso do programa nuclear brasileiro, tambem, em função do interesse do país na construção de submarinos nucleares, uma necessidade diante das imensas reservas de petroleo e gas do pré-sal.
Portanto, como lê nos artigos abaixo, o objetivo das pressões sobre o Irã é não só detê-lo, mas, impedir que outros candidatos se aventurem no mesmo caminho, além do não confessado proposito de manter a hegemonia na região e, sobretudo, do Estado de Israel, desafeto notório do considerado mundo árabe.
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