Com um arsenal de algo em torno de 10.227 bombas nucleares do “clube nuclear”, daria, não para destruir o planeta, literalmente, mas, extinguir a vida algumas vezes, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear é um eufemismo para impedir a entrada de novos membros ao seleto grupo que inclui países como Israel – mais de 200 bombas – que deve dar um “respaldo” considerável em suas incursões por terras palestinas.
É esse o papel real da posse do artefato nuclear: persuasão, pois, ninguém em sã consciência levaria às vias de fatos, como já fez os EUA - quando, ainda, era o unico detentor da tecnologia - no Japão. Pelo menos é o que esperamos.
A “luta” contra o projeto do Irã, nada mais é do que impedir que o “mundo árabe” equilibre o poder de persuasão de Israel nas querelas locais em torna da posse da terra. E, como aliado e suporte do país, os EUA gasta seus cartuchos diplomáticos e o seu enorme poder de persuadir e atemorizar, para manter a situação ou o “equilíbrio de poder” como está.
Os EUA não são mais incisivos em seu combate ao projeto iraniano, por que o Irã mantem excelentes relações com a Rússia e, sobretudo com a China, graças as suas generosas reservas de petróleo e gás e o seu mercado consumidor convidativo para as exportações chinesas.
Para manter o seu poder de persuasão na região, Israel atacou e destruiu instalações de uma usina nuclear no Iraque, com Saddam Hussein e, em 2007, fez o mesmo com um “misterioso complexo” no deserto da Síria, onde estaria se desenvolvendo hipotéticas atividades nucleares. As “costas largas” com os EUA, impediram qualquer reação por parte desses países. Vontade não falta de fazer o mesmo no Irã, mas, o momento político não permite. Leia-se, a China e Rússia.
O seleto clube nuclear, quer garantir não só poder de persuasão político-militar, mas, controlar a tecnologia nuclear como um grande trunfo, também, na produção de energia, o que demonstra a retomada da construção de usinas em função da crise energética, mantendo o monopólio do enriquecimento do urânio – combustível de usinas elétricas e bombas.
No caso do Irã o problema é duplo. A posse da tecnologia de enriquentamento do urânio pelo país, dá-lhe poder de não só construir suas próprias usinas e enriquecer o seu próprio urânio, como construir a bomba atômica que pode colocar o tal do equilíbrio em outro patamar.
Ainda existe um terceiro aspecto, pelo menos como hipótese, que o Irã pode vender a tecnologia para quem achar conveniente, e implodir de vez com o negócio bilionário controlado por 5 a 6 países. Pelo menos todo o ciclo: do enriquecimento á produção de energia e/ou bombas, estaria, em tese, disponível a países amigos e/ou aliados.
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