Em artigo “Permis de tuer”, (Liberdade para matar) no Le Monde (28/08/09), o autor fala sobre o grande contingente de para-militares norte-americanos de, aproximadamente, 120 mil homens, civis, utilizados pelo governo para fazer o “serviço mais sujo”, nas guerras do Iraque e Afeganistão.
O “recurso” foi implantado no Iraque pelo governo Bush – o dono da maior empresa, a Blackwater de para-militares, é amigo pessoal, e um dos principais financiadores da sua campanha à presidência – e, segundo o artigo, o Barack Obama tem dado continuidade ao esquema.
São empresas privadas que teem estreitas relações com os ocupantes da Casa Branca, como a Blackwater, como falamos acima, entre outras que “queimam” quase metade do orçamento de guerra dos EUA, para os conflitos na área. Sem contar que o exercito convencional do país, em sua maioria é formado por imigrantes – inclusive muitos brasileiros- o país, praticamente, terceirizou as suas guerras.
Leia: “Imigrantes, o exercito mercenário dos EUA”.
O fator adicional é que, pelo menos em tese, os exércitos – militares – formais obedecem a convenções internacionais em conflitos, sobretudo no trato com prisioneiros e civis, e os mercenários ou para-militares – empresas civis, privadas – estão acima disso. O que não deve ser aleatório. O controle da informação e da mídia, completa o cenário da tão propalada “guerra moderna”.
Conforme informações veiculadas ainda no governo Bush, a empresa Blackwater administra um exercito privado, atua no comércio de armas, e como falamos acima, foi uma das maiores financiadoras da sua campanha eleitoral. Talvez isso ajude a explicar a sanha do Bush por “criar” conflitos armados, como no Iraque, utilizando como pretexto uma mentira que, desde o princípio não convenceu a ninguém e logo foi mostrada como tal.
Leia mais no artigo do The New York Time – UOL:”Paquistão resiste aos esforços dos EUA para aumentarem sua influência”, onde o Obama dá continuidade à política de sempre, hipocritamente condenada no G. Bush, com a Blackwater, DynCorp e outras, em “sua guerra”, no Paquistão.
Fonte: Le Monde
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