O recente golpe militar em Honduras ilustra muito bem o que vimos comentando aqui, como no artigo: “Apesar da propaganda e do “novo” presidente os EUA continuam os mesmos”, sobre a fantasia criada pela mídia sobre o Obama.
Honduras é historicamente um “quartel dos EUA”, que foi utilizado como base de operações para desestabilizar países na região contrários aos interesses norte-americanos. Foi assim com El Salvador, Nicarágua – com os “Contras” – a Guatemala além das tentativas de derrubar o regime cubano.
A influência do Hugo Chaves – presidente da Venezuela – na região: Nicarágua e Cuba, por exemplo, e a declaração do presidente deposto de Honduras de se alinhar com a Venezuela, foi o sinal verde de Washington para “intervir”.
A participação é tão evidente que, contrario a pratica da diplomacia internacional com golpes de estado – pressões e não reconhecimento – o governo Obama reconheceu tacitamente o governo golpista – imediatamente – com tentativas de negociação e eufemismos no trato com a nova situação em Honduras.
Em seu primeiro discurso, em Miami, quando ainda era candidato a candidato a presidência, o Obama falou sobre a America Latina e disse com todas as letras que ia resgatar a “influência” perdida na região pelo governo Bush, como você lê em artigo: “Obama, as eleições norte americanas e os nossos interesses latino-americanos”.
Continua vendo, a “persona” sorridente, simpática e messiânica criada pela mídia, quem quer ver, pois, os fatos falam – e falarão - por si, é só ficar “ligado”.
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