A criação da Unasul – União das Nações Sul-Americanas – que surgiu do encontro de 12 Chefes de Estado reunidos em Brasília é, não só importante, mas bastante oportuna no momento histórico pelo qual estamos passando.
São 12 governantes eleitos democraticamente, e com orientação social, lutando para resgatar a grande dívida social – que governos sucessivos no passado só acentuaram com um alinhamento com interesses externos e com setores dominantes minoritários internos – além de recuperar a soberania e a capacidade de tomar decisões conforme os interesses do próprio povo.
Os objetivos principais são, avançar na integração física, energética, de telecomunicações, além das áreas de ciência, de educação, bem como criar mecanismos financeiros conjuntos como uma moeda e Banco Central únicos e a criação de um Conselho de Defesa na América do Sul.
A “quase unanimidade” se deveu, em alguns itens, apenas a oposição do atual governante da Colômbia, que vem agindo como um preposto dos interesses norte-americanos por aqui, e mantém, inclusive, em seu território, um contingente militar daquele país sob o pretexto de luta contra o narcotráfico.
A Unasul vem em boa hora, e também por isso, porque as novas eleições nos EUA prometem mais do que uma mudança de comando, mas, uma guinada radical de ideologia e/ou procedimentos com a, hipotética, chegada dos Democratas ao poder.
Tanto o Obama como a Hilary Clinton já disseram: categoricamente a Hilary, e dissimuladamente o Obama, que pretendem “chutar o pau da barraca”, correndo atrás do prejuízo que representam para os EUA, a ascensão dos novos países emergentes.
O “lance” é que – como o Obama disse em discurso recente – ele pretende nos “engajar” em seu esforço de recuperação do seu país.
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