sábado, 6 de dezembro de 2008

O Obama deve se um bom presidente para os EUA... Só isso!

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A grande imprensa conservadora no Brasil, que tem “laços históricos” e/ou relações especial com grupos editoriais norte-americanos, participou entusiasticamente da jogada de marketing, em curso nos EUA, que transcendeu as disputas entre democratas e republicanos, que foi a de aproveitar a oportunidade e começar a dar um trato na imagem detonada – de dentro para fora – do país.

É fácil usar o Busch, que não é nenhum santo, para justificar a decadência do país em todas as frentes, tanto internas como externas.

O grupo político do Busch fez o que qualquer um faria nas circunstancias de perda de poder econômico e político no mundo, e a nova ordem econômica que já se forma com a ascensão radical de países emergentes, principalmente a China, como comentamos em artigo: “China, o novo motor econômico e tecnológico”, que você lê clicando no link.

A tentativa do Busch de resolve os seus problemas de mando e domínio, à bala – literalmente – é um velho “cacoete” que já teve dias melhores.

Demonizar o Busch é bastante oportuno, em um momento em que algo precisa se feito com urgência, não para os EUA retomarem o antigo poder e influência, mas, para garantir um lugar mais confortável na nova ordem política e econômica mundial. Não mais como protagonista, mas como coadjuvante.

Portanto, embarcar no jogo marqueteiro e emocional da mídia no Brasil não é uma boa idéia. A festa pelo Obama não é uma festa nossa ou, pelo menos não deveria. Os tempos do “Big Stic” do Roosevelt, não mudaram de forma substancial, pelo menos é o que eles ainda acreditam que vão continuar fazendo.

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