sábado, 13 de junho de 2009

As guerras do Obama. Seguindo a “cartilha” do Bush

Criança afegã

Muitos conflitos e/ou guerras parecem não ter fim. Atualmente temos 20 conflitos – ou guerras - como a mais recente a do Paquistão, obra do Obama, na continuação da pretensa luta contra o terrorismo, como fazia o seu antecessor, o Bush.


Alguns são tão antigos e tão batidos que ninguém mais liga ou presta atenção, já que a mídia não se interessa em trazer para o nosso cotidiano. Não dão mais Ibope, o que não que dizer que tenham desaparecido ou acabado.
A não ser que surja um fato novo – espetaculoso – para voltar às manchetes.


O conflito básico sempre girou, historicamente, em torno da posse da terra, literalmente, ou seja, o seu uso como fator de sobrevivência. Hoje, o motivo continua o mesmo, mas, não literalmente. Houve uma sublimação, e motivos menos tangíveis as justificam.


O poder que era um adereço natural predomina e outros menos prosaicos como a indústria bélica é fundamental para a criação de novos e manutenção dos artigos. Se tomarmos os meios de comunicação como referência, é como se elas – a indústria da guerra – não existisse.


Sabe-se, por exemplo, que um dos pés do tripé no qual se fundamenta a economia dos EUA é a indústria de armas.

Talvez seja por isso que entra presidente e sai presidente nos EUA e as guerras e/ou conflitos só aumentam...


O Obama, para ficar no caso mais recente, já esta fazendo a sua parte: Coréia do Norte, Irã (?), o Paquistão, reforço no Afeganistão (mandou novas tropas nos primeiros dias de seu governo) e, sabe-se lá quantas virão!


Afinal, ele só esta começando.


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2 comentários:

  1. A política dos EUA de estender seus "tentáculos" sobre a América Latina será implementada com a construção de uma nova base no Paraguai. E, ao que parece com o apoio do novo presidente, pois o antecessor Lugo era reticente quanto a isso. Talvez foi por isso que sua queda foi tão "abrupta", sem tempo para defesa. Será que alguém acredita que as bases militares dos EUA na Colombia são realmente para combate ao narcotráfico. A maioria dos soldados que estão lá não são do exército regular e sim um exército particular contratado pelo sr. Bush no dia seguinte aos ataques nas "Twin Towers", o exército de BLACKWATER.

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    1. Olá!

      É você tem razão.

      Lembro-me de ter lido um discurso do Obama quando ainda era candidato a candidato à Presidência da República pelo Partido Democrata, em Miami, afirmando que se dedicaria a reconstruir as “relações” com a América Latina que, segundo ele, estariam prejudicadas, provavelmente pelo seu antecessor o Bush que se envolveu muito com a chamada “guerra ao terror” no Oriente enquanto a América, sobretudo a do sul “tomava as rédeas nos dentes”, como se diz.

      Pelo visto ele está mesmo se “dedicando bastante”, só que de forma mais dissimulada, ou seja, sem os golpes sangrentos do passado.

      Na realidade, as forças de invasão e ocupação dos EUA, hoje, são formadas por grupos paramilitares como a Blackwater, e com o “apoio logístico” de suas forças regulares formadas basicamente por imigrantes em uma forma mais “soft” de forças mercenárias.

      Um abraço

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