segunda-feira, 6 de julho de 2009

O objetivo da “demonização” do Sarney

O saco de gatos em que se transformou o Senado, ou melhor, em que se revelou o Senado, é fruto de práticas e procedimentos tão antigos como a própria casa. A demonizarão do Sarney, especialmente, não significa que ele seja, necessariamente, o pior deles, claro que deve ter exceções honrosas, mas para a maioria prevalece a antiga questão bíblica: “que atire a primeira pedra...” , mesmo que seja por omissão ou conivência que, no caso é culpa ou responsabilidade considerável.

Entretanto, o objetivo real da escolha do Sarney, além de lançar uma cortina de fumaça sobre os demais culpados – o velho recurso do bode expiatório – é porque, com o seu afastamento, a casa seria assumida pelo vice-presidente, que é do PSDB. Com o presidente do PSDB, a oposição teria uma arma contra o governo do presidente Lula e, finalmente, o trunfo que lhes falta para tentarem melar o governo e a candidatura da Ministra da Casa Civil, a Dilma Rousself: a ingovernabilidade.

O presidente Lula não pode se dar ao luxo de ceder a uma campanha hipócrita, tendenciosa, oportunista e desestabilizadora ao seu governo, orquestrada pela oposição com apoio da mídia, não por motivos próprios, mas, sobretudo pela delicadeza do momento econômico.

Com a crise econômica mundial, o governo não pode ficar refém de uma oposição, PSDB, DEM, PDT etc., comprometida apenas com a sua sobrevivência política nas próximas eleições, e comprometer as ações necessárias, para manter os estado de governabilidade.

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