sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Lições de 11 de setembro e o ataque “terrorista” dos EUA

Ataque ao Pentágono
Normalmente para se compreender um fato ou processo histórico é necessário um distanciamento mínimo no tempo, mas, a profusão e velocidade da informação tem levado a uma certa “maturação histórica” precoce.

Os episódios de 11 de setembro – “comemorados no último 11 de setembro” - com o ataque às Torres Gêmeas e ao Pentágono nos EUA, e os seus desdobramentos, são um exemplo disso.

A pretexto de “luta contra o terror”, os EUA e aliados, promoveram uma escalada nos conflitos internacionais e, escudados por uma certa unanimidade, irresponsável – porque manipulada – da grande mídia, quando sabe-se que o interesse real é econômico e geopolítico, visando, também, garantir suprimento de energiapetróleo e gás – dóceis para o Ocidente desenvolvido.

A invasão domínio e destruição do Iraque e Afeganistão, além das tentativas reiteradas de submeter o Irã são mais complexas do que tenta nos fazer crer a mídia subsiervente.

A provável bola da vez, o Irã, a pretexto de deter a “escalada nuclear”, como as armas de destruição em massa do Sadam Hussein, também não se sutenta, pois, Israel já possui mais de 200 ogivas nucleares, além do Paquistão e a Índia que alimentam seus arsenais, não só com a complacência dos EUA e UE, mas, com o apoio não só político como logístico e/ou tecnólogico.

O diferencial é o petróleo iraniano que esta em mãos indóceis e inimigas, logo, fora do alcance ocidental e a serviço dos interesses do povo iraniano.

O 11 de setembro, mais do que um ataque ou uma “ofensa”, foi, na realidade, um presente para política externa intervencionista e, porque não, imperialista dos EUA.

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