As eleições norte-americanas sempre provocam certo “frisson” no mundo, e no Brasil não é diferente. É como se os nossos destinos estivessem estreitamente vinculados e/ou dependentes do futuro eleito e candidato a “grande xerife”.
Esta é a imagem que povoa nosso imaginário, não só latino-americano, mas de boa parte do mundo. Nos acostumamos a “ver” o grande xerife meter o bedelho em tudo e, em passado recente, fazer e desfazer governantes por aqui, como o fez no Chile e mesmo no Brasil, em 64, com o Golpe Militar.
Os tempos mudaram, mas, não os nossos temores ocultos e, continuamos, de certo modo, “espiando”, preocupados, as reações do “xerife” de plantão, sobre as nossas próprias escolhas, como ocorreu na primeira eleição do Lula.
O Obama desperta certo sentimento piegas, por ser negro e mexer com idéias sobre justiça social e democracia racial. Esquecemos que a cor da pele é só a cor da pele. Ela não define nada e nem nos autoriza a fazer ilações sobre o caráter de ninguém.
Em discurso que fez para eleitores na Florida, da para perceber o sentimento que permeia todo o “texto” e que reflete suas intenções, não só para o seu país, mas, para o mundo e, sobretudo, para nós latino-americanos.
O seu “Big Dreams” é resgatar a hegemonia político-econômica perdida por aqui, reconquistando o “antigo quintal”, que segundo ele mesmo diz, o Bush deixou escapar pelos dedos.
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