A execração do governo Bush, principalmente, nos seus últimos anos de mandato, parece ter sido feita sob encomenda para criar um contraponto para a estréia mais “soft” do Barack Obama. Deu certo! É quase uma unanimidade mundo afora. As pessoas continuam acreditando no papel messiânico do novo presidente, não só nos EUA como no resto do mundo, em uma imagem criada pelo “sistema” no país e com o apoio da mídia global como um todo.
A imagem é tão forte que, apesar das incursões do B. Obama como o novo “senhor da guerra” e combatente de plantão do terrorismo – à la Bush –, as suas reais intenções e ações, ainda não são percebidas pelas pessoas, principalmente àquelas que se submetem às fontes de informação de sempre, no caso do Brasil, as vejas e os jornais nacionais da vida.
Em resposta a ação – pacifista? – de intensificação da guerra no Afeganistão e a criação de sua própria guerra, no Paquistão, além da criação de um cenário idêntico àquele criado por Bush para a invasão do Iraque, para o Irã, o B. Obama, parece vir gerando uma reação – real ou “fabricada” – dos países dominados, que pode, apesar da mídia, destruir a sua imagem de bonzinho e pacifista e deixar a todos com saudades dos tempos do Bush. E ele só está começado.
Este cenário de aparente crescimento do terrorismo, serve muito bem como pretexto e/ou justificativa para um recrudescimento das ações militares em claro mecanismo fascista de criar “artificialmente” uma situação de insegurança, para justificar um endurecimento da repressão e violação das garantias institucionais, tanto individuais como internacionais, com a anuência da opinião pública.
É o que parece estar acontecendo no momento, com a escalada das ações militares dos EUA e aliados, no Afeganistão, Paquistão e Irã.
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