Apesar de ser um fenômeno, relativamente, recente, a internet vem provando o seu caráter revolucionário, não somente na democratização das informações e divulgação do conhecimento, como em seu aspecto revolucionário propriamente dito. Foi o que mostrou o “estrago” que promoveu o Wikeleaks e, agora, a onda de revoltas contra governos autoritários no Oriente Médio e Africa
O caráter revolucionário da internet ficou provado com a “bomba” detonada pelo site Wikeleaks, tornando públicos milhares de documentos, correspondências, do Departamento de Estado dos EUA, desnudando as práticas intervencionistas e mesmo amorais, lesivas aos interesses e a soberania de inúmeros países, vítimas até então ocultas da ganancia e do desrespeito deste que se considera um verdadeiro “dono” do mundo a quem todos teem que se submeter, sobrando inclusive para os seus aliados preferenciais.
Agora, a onda de manifestações e revoltas em países com governos de longa tradição autoritária, aliados dos EUA, no Norte da Africa e Oriente Médio, articuladas e divulgadas pela internet via redes sociais como Twitter e Facebook e outras, que não só tirou o controle das informações das mídias locais, sempre subservientes ao poder constituído, como as transformou em combustível para as manifestações que, inclusive, já destituíram governantes, como ocorreu no último dia 14, na Tunísia.
As eleições nos EUA, que graças a internet levou a uma vitória improvável do Barack Obama, no Brasil fez o contraponto à mídia tradicional engajada totalmente na companha do candidato do PSDB, tanto informando como desmentindo e contestando as manipulações de fatos e noticias como aquele da “bolinha de papel”, que visava atingir a candidatura da Dilma Rousseff, acabando de vez com a era das manipulações, que sempre caracterizou as eleições anteriores, como o caso clássico da edição do debate entre o Lula e Fernando Collor que alterou o resultado provável das eleições, à época.
A universalização do acesso aos computadores e a banda larga a baixo custo iniciadas no governo Lula e continuada no governo da Dilma, promete incorporar milhões de cidadãos/eleitores à internet e relativizar mais ainda a velha hegemonia dos Jornais Nacionais da vida.
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