Automóveis de objetos de desejo a vilões do meio ambiente? Se nos países desenvolvidos eles já chegaram, praticamente, à saturação, nos países em desenvolvimento são um grande objeto de desejo que esta em franca expansão, o que parece meio paradoxal em tempos de crise de energia e degradação ambiental nas cidades. Entretanto, não há como coibir a compra de um automóvel, principalmente se o modelo de desenvolvimento continua o mesmo.
Como já comentamos aqui, e em outros blogs sobre um "fenômeno" que já estava rolando e cuja tendência é se alastrar: a transformação dos carros em vilões, não só da degradação da qualidade de vida nas grandes cidades, mas, também, da degradação do meio ambiente e do aquecimento global.
A poluição, os intermináveis engarrafamentos e a exclusão social – com o privilégio do uso do espaço urbano para os automóveis – além de um índice de guerra de 46 mil mortes por ano – morreram 50 mil soldados dos EUA nos 8 anos (1965-1973) da Guerra no Vietnã, – a resistência dos motoristas as normas que visam, ironicamente, a sua segurança e bem estar no uso do seu veículo e, indiretamente, livrar os pedestres de sua sanha “assassina”, como se fossem, e são, donos absolutos das vias públicas e até dos passeios, antes dos pedestres.
Achou forte o “assassina”? E as 45 mil mortes anuais, um triste recorde mundial? Basta ver as reações que houve contra a chamada “Lei Seca”, que já impediu – estatisticamente comprovado – a morte de milhares de pessoas, desde que está em vigor ou o uso do GPS - anti-radar para se livrarem dos radares e “lombadas eletrônicas” e poderem correr à vontade colocando em risco a segurança e a vida dos outros, já que a própria, pelo visto, não vale grande coisa pelo modo como “cuidam” dela.
Muios países restringem, seriamente, o transito nas cidades e tendem mesmo a sua exclusão. Como já ocorre em algumas cidades na União Europeia e no mundo. Leia artigo abaixo. É só esperar para ver. De grande objeto de desejo, o automóvel vai se tornar a grande dor de cabeça para todos em futuro breve, exatamente, pela falta de bom senso e racionalidade no seu uso.
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