Frequentemente, as tentativas de se equacionar problemas ou situações difíceis, esbarram nas intenções reais e/ou no uso do fato para se conseguir outros objetivos, não confessados, mesmo quando estão envolvidas instituições aparentemente idôneas.
É o caso da ONU e do FMI, escolherem, em declarações recentes de seus prepostos, os biocombustíveis como “bode expiatório” da crescente inflação mundial e aumento nos preços dos alimentos
É má fé, já que pode estar ocultando interesses outros, satanizar um dos hipotéticos motivos/causas, em detrimento de uma análise mais acurada que leve, efetivamente, a soluções.
A entrada no mercado consumidor mundial dos 1,5 bilhões de chineses, de 1,2 bilhões de indianos, centenas de milhões de russos e outro tanto dos muitos países emergentes, é, provavelmente, o maior dos fatores do aumento da demanda, sobretudo, das commodities primárias e alimentos e conseqüente crescimento dos índices inflacionários mundiais.
Ao lado desses fatos, inúmeros outros se alinham, como a excessiva desvalorização do dólar com a crise, sem precedentes, da economia dos EUA, por exemplo.
O resto é má fé, e não à vontade e/ou interesse, efetivo, na busca de soluções.
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