terça-feira, 19 de julho de 2011

Crimes de tablóide inglês não surpreendem

Os tablóides ingleses são notórios por sua linha editorial voltada para adivulgação de escândalos envolvendo celebridades e de invadirem a privacidade e a intimidade das pessoas. O detalhe é que são os únicos jornais ingleses que não conhecem crise, enquanto os demais veem desaparecendo por falta de leitores, o que reflete o gosto “Big Brother” dos ingleses.

Leitores de gosto duvidoso como os do tablóide News of the World alimentam crimes como estes que levaram ao fechamento, mesmo que ‘tardio’, deste símbolo do que antes se donominou de imprensa marrom ou imprensa cor-de-rosa em tempos mais inocentes, que revogam algum traço de ética jornalista que, mesmo em outras áreas, tambem, não é muito raro.

Leia: O falso “jornalismo”, recorrente, da Veja

A prisão da ex-editora e de ex-editores como o porta-voz do primeiro ministro britânico David Cameron, confirma que estas atividades criminosas de espionagem, inteceptação de ligações telefônicas e suborno de policiais são bem antigas.

Foram interceptadas ligações de cerca de 3.870 pessoas entre políticos, celebridades, empregados da realeza e familiares de soldados mortos no Iraque e Afeganistão, em um total de cinco mil telefones fixos e quatro mil celulares grampeados.

O jornal News of the World, do magnata Rupert Murdoch, que tinha 168 anos e uma tiragem de 2,8 milhões de exemplares no domingo, foi fechado depois da descoberta dos delitos e do escândalo. Como este jornal não é o único que vive de divulgar baixarias e se emiscuir na vida dos outros, é provável que na esteira deste escândalo, mais tablóides venham a ser descobertos.

Mas, quem começou primeiro: o povo que gosta e se locupleta com a intimidade das pessoas ou tablóide que as satisfaz, mesmo que para isso tenha que lançar mão de crimes como o que vinha fazendo o News of the World?

Fonte: Carta Capital


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