segunda-feira, 16 de maio de 2011

A vocação, ou destino, dos jornalões: viverem do sensacionalismo

Que os jornais ingleses são notórios por viverem de escândalos e de invasão e esculacho da privacidade alheia, todos sabemos. Agora, um aspecto que poderíamos questionar, seria a tão decantada superioridade cívica e ou cultural das populações do dito primeiro mundo, como costuma avaliar o nosso velho “espírito de vira-latas”, se o seu principal entretenimento é a intimidade, vida pessoal senão detalhes que em outros países “menos civilizados” seria considerado ofensa séria e coibida por lei, em nome da decência e do bom censo.

Será que desenvolver um hábito, assim – como poderia dizer? – de gosto tão duvidoso, seria um pressuposto para se alcançar este “elevado nível de civilidade”?

Para avaliar o “bom gosto” dos ingleses, pesquisa feita recentemente e divulgada na Inglaterra, mostrou que os tais jornais sensacionalistas foram os únicos que não perderam leitores.

Enquanto por aqui, a se confirmar a tendência que vemos nos grandes jornais locais, com o gosto crescente pelo escândalo e intimidade das “”celebridades”, a notícia, a informação ou a cobertura normal tende a se reduzir, em nome do Ibope e da sobrevivência. 

Sobrevivência ameaçada mais pela sua própria perda de relevância, credibilidade e engajamento partidário, como vem ocorrendo nas últimas eleições, do que por presumida concorrência da internet, como muitos acreditam.

Fonte:Portal Imprensa

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