De tanto forçar a barra, resvalando frequentemente pelo sensacionalismo e/ou pela linha editorial mais conhecida por “imprensa marrom” em busca de “ibope” e mais faturamento em tempos de crise do setor, a Folha se supera.
Em chamada da primeira página, com imagem (19/04/11), com uma matéria sobre o treinamento de aeromoças – técnicas de sobrevivência na selva – a imagem mostra um instrutor com cara de poucos amigos segurando uma galinha, ao lado de uma moça chorando.
É que, conforme o texto, ela teria que matar a galinha e beber o sangue. Até aí tudo bem. O lance é o “enunciado” da imagem: “Ó, dó!”. Mais que um negrito, realçou em azul. É o de sempre. Um desrespeito à moça e uma tentativa de “fazer uma gracinha” com a desgraça dos outros.
A Folha nunca enganou a ninguém com o seu pretenso “equilíbrio”, isenção e modernidade, que ficou mais do que evidente nestas últimas eleições, quando virou de vez um panfleto partidário da campanha do Serra. Mas, neste lance com a candidata a aeromoça, ela se superou em apelação, senão baixaria, mesmo.
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