Como você pode conferir no artigo abaixo, interesses não revelados pela mídia local estiveram nos bastidores do processo que envolveu o “caso Battisti”, quando a soberania nacional foi colocada em cheque com o apoio não só da “grande mídia local”, como de representantes do próprio STF.
Um dos episódios mais estranhos - para usar uma expressão suave - de todo o processo que envolve a extradição (negada) de Cesare Battisti ocorreu há cerca de um mês, quando a Secretaria do STF enviou o feito ao ministro Joaquim Barbosa, quando deveria tê-lo feito ao relator. Por conta de um pedido de liberdade para Battisti. Um engano segundo um funcionário do STF.
Gilmar Mendes, Ellen Gracie e o presidente da Corte César Peluso estavam nos Estados Unidos chamados a explicar as razões e os motivos pelos quais o Brasil não queria - como não vai - entregar o preso político à sanha do pedófilo Sílvio Berlusconi. (...)
O ministro Luís Fux lembrou as declarações de um deputado italiano logo no início do caso. "O Brasil não é famoso por seus juristas, mas por suas dançarinas", para invocar, além dos fundamentos jurídicos, questões de soberania nacional.
A decisão do STF é uma dura derrota para a extrema-direita brasileira em todos os seus campos. A mídia nacional - privada - durante todos esses anos referiu-se a Battisti como "terrorista" e procurou criar na opinião pública condições favoráveis a pressões pela extradição. (...)
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