Já comentamos aqui sobre a guerra, ou melhor dizendo, a ciberguerra, entre a China e os EUA, no artigo: “Guerra Fria – cibernética – entre China e EUA", quando nos reportamos aos ataques ao Pentágono e a outras instancias de governo, não por hackers geniais que infernizam governos e empresas, mas, segundo o próprio governo dos EUA, feitos pela China.
Pelo visto eram meros ensaios na ciberespionagem comercial e militar, pois, o clima vem esquentando pra valer e estamos em plena corrida armamentista no ciberespaço, a ponto de na ultima reunião do Forum Mundial, em Davos, o diretor da Agência de Telecomunicações da ONU, propor a assinatura de um acordo internacional, como um tratado de paz preventiva, para evitar uma ciberguerra, que já começou, e que pode assumir proporções consideráveis.
Conforme empresas de segurança de rede, pesquisas apontam que, algo em torno de 20 países estão aptos a travarem uma ciberguerra de caráter comercial – roubo e destruição – e, segundo as mais de 600 empresas de telecomunicações e informática consultadas, os EUA, com 36% e a China, com 33%, seriam as maiores ameaças.
Tais guerras não seriam nada virtuais em seus efeitos, pois, os seus desdobramentos levariam fatalmente ao conflito real, com o uso de armas convencionais, já que tanto os sistemas de produção de bens e de energia como os militares são inteiramente informatizados, logo, passíveis de ataques e/ou destruição. Um agravante seria, conforme afirmou Craig Mundie, diretor de investigação da Micrososft, pelo menos 10 países dentre estes teriam tecnologias em um nível de sofisticação tal, que poderiam produzir um ciberataque, e fazer com ele pareça vindo de qualquer outro lugar.
Fonte:Agências de Notícias
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