A alta nos preços dos alimentos no mundo que vem penalizando, principalmente, os países africanos e asiáticos, que já convivem – em grande número – com o fantasma da fome, vem sendo alvo de um jogo de empurra dos hipotéticos responsáveis ou culpados.
Vem ficado claro para todos, que os principais culpados são, ou é, o capital especulativo, que migra de país a país ou de produto – commodities – a outro, ao sabor das suas conveniências e sem se submeterem a quaisquer regras, o que gera sempre danos a países e suas populações e lucros exorbitantes em “suas carteiras”.
Mas, em meio a esse “tiroteio” de acusações, um velho problema vem á tona, que são os subsídios que a União Européia e Estados Unidos praticam, protegendo seus produtores agropecuários, criando preços artificiais para competir, tanto interna como externamente, no mercado internacional com produtos, genuinamente, mais baratos.
Esta prática, perniciosa, penaliza, principalmente, os países que dependem da venda de produtos agropecuários para se viabilizarem economicamente.
A aparência dos discursos de solidariedade e ajuda que estes países da UE e EUA, gostam de fazer na mídia internacional não passa de hipocrisia, já que não batem com suas praticas nefastas e desleais.
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