Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) da ONU, existem atualmente no mundo 1,6 bilhões de pessoas, em um universo de aproximadamente 6 bilhões, com excesso de peso e/ou sobrepeso. Este quadro de excessos que sinaliza um potencial agravamento da saúde da população mundial convive com outro aproximado de pessoas desnutridas e ou miseráveis, que passam – morrem – de fome.
Embora nem sempre, ou quase sempre, o excesso de peso signifique boa nutrição, e sim um desequilíbrio orgânico/alimentar como conseqüência também da ingestão de alimentos altamente calóricos, o que se denomina desnutrição funcional.
Esses dois extremos, o excesso de peso e a desnutrição ou fome mesmo, são aspectos de um mesmo problema, que é a injusta distribuição de renda, da riqueza, tanto entre países, como entre habitantes de um mesmo país. É um desequilíbrio que vem se acentuando com a hegemonia do neoliberalismo, que é um instrumento perverso e predador de política econômica, motor propulsor da globalização.
Conforme relatório da própria ONU – já comentado aqui no blog no artigo: Neoliberalismo e desigualdades, acentuação do desequilíbrio promovido pela globalização, torna os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
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