Quando falava sobre “as políticas monetárias dos países
ricos levarem à desvalorização de suas moedas, colocando em perigo o
crescimento dos países emergentes” (09/04/2012), ela falava pausadamente com a
intermediação de interprete.
A certa altura se dirigiu ao interprete, que não aparecia
na imagem, em reportagem da Globo News, e fez uma correção do que ele acabara
de traduzir para o Obama, e só depois continuou a falar.
É que ela percebeu que o interprete “traduzira” a sua
fala de forma equivocada, alterando o sentido do que ela falava ao Obama, já que
fala fluentemente o inglês.
A conversa pública de dois estadistas em encontros
bilaterais ou em fóruns internacionais é geralmente feita na língua nacional de
cada um, como uma demonstração de reafirmação da língua nacional de cada país.
A única exceção conhecida e que ocorreu por conta da
grande vaidade do presidente em questão, foi do FHC, que fazia questão de
mostrar a sua erudição e falar na língua local do país que visitava ou em
inglês em fóruns internacionais, já que dominava vários idiomas.
Pelo menos formalmente, foi um grande mico. E, porque não? A reafirmação do famoso "espírito de vira-latas", como dizia o Nelson Rodrigues.
Dilma fala fluentemente o inglês?
ResponderExcluirAcho que o conceito de fluência anda meio desprestigiado ultimamente.
Olá, Rodrigo!
ExcluirPelo que se sabe, sim. Isso além de proficiência em francês e espanhol.
O que ocorreu na conversa com o Obama, é (foi) fato, e registrado pela mídia.
Um abraço
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