quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Década de altos preços dos alimentos no mundo, diz a FAO

O mundo vai atravessar uma década de preços altos de alimentos, afirmou hoje o diretor geral da Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, após um debate sobre como alimentar a crescente população global.

Canavial
O aumento da população, as perspectivas de mudanças climáticas com aquecimento e escassez de água e o uso crescente de cereais na produção do etanol e biodiesel – EUA e UE – são fatores que vem pesando na escalada do preço dos alimentos.

Os EUA que é o maior produtor e exportador de biocombustível, utiliza o milho como matéria-prima e com isso inflacionou os preços, e existe, ainda, o propósito de aumentar a produção para suprir metas da demanda interna do combustível utilizando o milho

O combustível feito do milho tem o agravante que é bem menos eficiente e ter níveis elevados de emissão de CO², o que não ocorre com o etanol da cana, reconhecido como melhor, mais limpo e não comprometer os preços dos alimentos.

Logo, o etanol produzido no Brasil – com a cana-de-açúcar – não conflita com a produção de alimentos sendo que o país vem batendo recordes na produção de alimentos e superando os EUA como o maior produtor e exportador.

As acusações de que o Brasil estaria desmatando para expandir a produção, o que poderia comprometer a produção de alimentos, não procedem, pois o objetivo é utilizar os subprodutos das usinas, como o bagaço da cana, que tem um potencial elevado para a produção do álcool.

A crise econômica com o saldo de desemprego e redução de renda pode dificultar mais ainda o acesso aos alimentos, agravando o quadro de fome no mundo, que já é grave.

Fonte:Valor

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