George Orwell, autor de 1984 (do Big Brother)
Não é fácil “falar mal” do Big Brother, pois, a considerar o Ibope – que não é lá tão confiável, já que “é” da Globo – “todo mundo assiste”. Entretanto, não há como deixar de fazer algumas considerações, pois, apesar da onda BBB que parece ter passado no mundo – pelo menos é o que parece, a Globo não larga do osso, pois o dito cujo caiu no gosto do público que adora “pescoçar” a vida alheia.
Talvez este gosto excessivo pela intimidade, forjada, diga-se de passagem, dos BBBs mascare a própria falta de qualidade afetiva e emocional da própria. É como diria o Paulo Francis, sobre o viver por procuração, o que ajuda a explicar o fenômeno que toma conta da mídia como um todo e da internet, com o gosto questionável, tanto por mostrar-se como para espiar a intimidade e vida dos outros.
Durante a vigência da “Grande Distração”, mais conhecida como BBB, o nível de percepção e interesse nas coisas, dos fatos pessoais, locais e mesmo internacionais relevante, ficam em um 2º pois, é exatamente isto que todo e qualquer sistema dominante em qualquer época sempre quis. A grande distração para que as pessoas não percebam o que de fato é relevante.
De quebra, diante da grande hipnose coletiva que são os “paredões”, sobra espaço para a manipulação, como pode ler no artigo:BBB, fraude nas votações pela internet explicam os 154 milhões de votos.
Uma utilidade para o BBB seria servir de ponto de reflexão de a quantas anda a própria vida pessoal no sentido emocional e afetivo-sexual de cada um.
Uma utilidade para o BBB seria servir de ponto de reflexão de a quantas anda a própria vida pessoal no sentido emocional e afetivo-sexual de cada um.
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