quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Obesidade. Aumentam as cirurgias de redução de estômago no país

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, as cirurgias de redução de estômago no país aumentaram mais de 500% nos últimos 10 anos. Depois de 30 mil cirurgias em 2009 e 50 mil em 2010, o Brasil se tornou o maior, depois dos EUA, com 300 mil anuais.

Talvez não ameace a posição dos EUA, mas, conforme dados do Ministério da Saúde, o país já tem algo como 3,5 milhões de obesos mórbidos, 21,7% dos jovens com idade entre 10 e 19 anos estão acima do peso, e acima de 30% das crianças de 5 a 9 anos.

Esta – a cirurgia bariátrica – é mais um item de peso no orçamento do INSS, que autoriza a cirurgia para pessoas acima de 16 anos e com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40, quando o normal ficaria em torno de 18.

O filão é tão promissor que, como relatamos aqui um caso de uma pessoa conhecida que luta para controlar o peso, quando o médico sugeriu que ela engordasse mais para atingir o índice mínimo exigido pelo SUS. Como vê, não fica claro se a intenção do medico era realmente ajudar a cliente ou a sua própria conta bancária.

É bom lembrar que a cirurgia por si só não resolve o problema, além do procedimento que não é isento de risco, exige uma adaptação radical no estilo de vida do paciente, o que inclui um regime rigoroso, e para sempre.

A avaliar pelos índices de Ministério da Saúde, a obesidade é, de fato, um problema pediátrico, logo, de responsabilidade do pais, já que é em criança que o problema “é plantado”, frequentemente por descuido, ignorância ou desleixo.

Se tem curiosidade para saber a quantas anda o seu IMC, clique no link: Índice de Massa Corporal, e confira.

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