Depois de denúncias publicadas aqui no blog sobre a exploração de trabalho “escravo” na China por Apple e Microsoft, reproduzimos artigo de Carlos Alberto Lungarzo sobre as práticas similares do Carrefour aqui no Brasil e no mundo. Esses excertos dão uma idéia. Se quiser ler mais, clique no link abaixo.
“A denúncia do Carrefour contra Claudinéia Freitas Santos, uma mulher desempregada, mãe de 10 filhos, por tentar furtar artigos de primeira necessidade contra o frio, e condenada a pagar uma fiança de 300 Reais, não é o único ato de barbárie social da grande rede. Neste artigo, vou mencionar os principais conflitos recentes da organização em diversas partes do mundo (incluindo o Brasil), onde aparecem fatos como repressão violenta dos trabalhadores, condições desumanas de funcionamento, uso de trabalho semiescravo, e assim em diante. Vou descrever apenas alguns casos, que o leitor pode conferir com detalhe na Internet através dos links citados. Muitos outros casos aparecem citados nos próprios documentos da Internet.
Caso Brasil (Bahia)
Cansados das péssimas condições de trabalho, os funcionários do Atacadão/Carrefour Rótula, de Salvador (BA) entraram em greve no dia 05 de julho de 2007, permanecendo paralisados por 3 horas.
Os trabalhadores denunciam as precárias condições de trabalho na empresa. Os problemas começam com a qualidade da água fornecida pela empresa, se estendem às cadeiras quebradas, e a jornada excessiva e plano de saúde precário. (...)
O Caso da China
Denúncia de Dezembro 2009
Carrefour enfrenta uma ação judicial em Pequim pela exploração de vendedoras de seus fornecedores, às quais o Carrefour utiliza como trabalhadoras gratuitas. Ou seja, quando elas chegam para vender os produtos de seus fornecedores, o Carrefour as obriga a trabalhar um tempo para eles.
Sheng Yucang, vendedora de 34 anos de idade da província de Shandong, protocolou processo contra Carrefour no tribunal popular de Fengtai, pedindo compensação por segurança social e horas extras que não foram pagas.
Sheng foi contratada no início de 2008 para promover produtos químicos em uma ramificação do Carrefour no distrito de Fengtai, mas realmente gastou uma grande quantidade de seu tempo carregando mercadorias e fazendo limpeza para o Carrefour. (...)
Denúncia de Dezembro 2009
Carrefour enfrenta uma ação judicial em Pequim pela exploração de vendedoras de seus fornecedores, às quais o Carrefour utiliza como trabalhadoras gratuitas. Ou seja, quando elas chegam para vender os produtos de seus fornecedores, o Carrefour as obriga a trabalhar um tempo para eles.
Sheng Yucang, vendedora de 34 anos de idade da província de Shandong, protocolou processo contra Carrefour no tribunal popular de Fengtai, pedindo compensação por segurança social e horas extras que não foram pagas.
Sheng foi contratada no início de 2008 para promover produtos químicos em uma ramificação do Carrefour no distrito de Fengtai, mas realmente gastou uma grande quantidade de seu tempo carregando mercadorias e fazendo limpeza para o Carrefour. (...)
Os Casos Europeus
A Confederação Sindical de Comissões Operárias da Europa denunciou na reunião de Bélgica de 2007, as péssimas condições de trabalho no Carrefour da Espanha. O representante desse país disse que as políticas “sociais” e de “inclusão” propagandeadas pela rede são puro marketing para descontar impostos e fazer fama de “boazinha”, mas que na prática é tudo mentira. (…)
A Confederação Sindical de Comissões Operárias da Europa denunciou na reunião de Bélgica de 2007, as péssimas condições de trabalho no Carrefour da Espanha. O representante desse país disse que as políticas “sociais” e de “inclusão” propagandeadas pela rede são puro marketing para descontar impostos e fazer fama de “boazinha”, mas que na prática é tudo mentira. (…)
O Caso da Indonésia
O Carrefour de Ratu Plaza Outlet, Jakarta do Sul, é famoso pela falta absoluta de condições de segurança do trabalho de seus funcionários, o que tem produzido numerosos acidentes com mais de 200 feridos. Isso tem mobilizado os sindicatos progressistas para exigir condições humanas de trabalho. Aqui está o quadro desses acidentes desde 2002. (…)
O Carrefour de Ratu Plaza Outlet, Jakarta do Sul, é famoso pela falta absoluta de condições de segurança do trabalho de seus funcionários, o que tem produzido numerosos acidentes com mais de 200 feridos. Isso tem mobilizado os sindicatos progressistas para exigir condições humanas de trabalho. Aqui está o quadro desses acidentes desde 2002. (…)
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