Sem discurso e sem palanques e despencando nas pesquisas, o candidato José Serra apela para os velhos cacoetes fascistas da direita que é plantar mentiras – mesmo que depois seja obrigado a desmentir – para criar um clima de insegurança ou medo no eleitor desavisado ou desinformado, como aquele golpe que colocou a Regina Duarte no programa gratuito do PSDB, dizendo que tinha medo do Lula e do que sua vitória representaria para o Brasil. Não funcionou, talvez a decadência da atriz seja o único saldo que conseguiram colher.
Agora, mesmo diante das análises de cientistas e analistas políticos que consideram um ato arriscado para o candidato do PSDB, tentar associar a imagem da candidata do PT, Dilma Rousseff a grupos radicais e revolucionários da esquerda, FARC da Colômbia, que estariam associados ao narcotráfico é uma estratégia pensada para tentar “sensibilizar” ou atemorizar setores do eleitorado, quando se sabe, hoje, que o candidato de “risco” é o próprio Serra que já vem sendo “precificado” pelo mercado com avaliações pessimistas diante de uma hipotética vitória de candidatura e as já anunciadas mudanças nas regras do jogo.
Este é um cenário até então impensável, com analistas de risco nacionais e internacionais deixando o barco preferencial da direita, do candidato DEM – PSDB, diante dos riscos econômicos e financeiros que este traria em eventual vitória, enquanto veladamente torcem pela vitória da candidata do PT.
Mas, ao que tudo indica, o risco não existe já que a candidata Dilma Rousseff, coloca uma dianteira considerável para o Serra, mesmo no Ibope, já que o mesmo vem fazendo coro com o DataFolha, na, o que tudo indica, manipulação das pesquisas, que veem conflitando com outros institutos de pesquisa não engajados na candidatura do Serra, DEM – PSDB.
Além da vantagem, o diferencial mais importante é a tendência aferida pelas pesquisas sucessivas, de crescimento continuo de preferência da candidata Dilma, provavelmente, como o esperado, a medida que o eleitor a identifica com o presidente Lula, inclusive no Sudeste, antigo reduto do PSDB onde já existe empate técnico.
A perspectiva de “levar” no 1º turno já é admitida, a exceção do DataFolha, pelos demais institutos de pesquisa. Pelo andar da carruagem serrista, é de se esperar novas atitudes desleais e baixarias para não sair tão ruim na foto, com uma provável vitória da Dilma.
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