quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cigarro aumenta e mata cada vez mais entre as mulheres. É o “osso” da igualdade

Como já comentamos aqui, em artigo: Álcool e o cigarro, “conquistas” femininas de gosto duvidoso, um saldo perverso das conquistas femininas que veio na esteira do movimento feminista quando, historicamente pela primeira vez as mulheres começaram a ter direitos equivalentes àqueles dos homens, foram o alcool e o cigarro, já que o modelo a ser seguido e batido, era, infelizmente, o masculino, modelo este que sempre precisou de profundas revisões e que as mulheres, pelo visto, seguiram fielmente.

Dados que surgiram com o Dia Mundial sem Tabaco (31/06/10), do Instituto Nacional do Câncer INCA – confirmam o que já se sabia. O fumo mata 40% das mulheres com menos de 65 anos no Brasil, numeros equivalentes em todo o mundo e, conforme a OMS, o tabagismo que vem caindo entre os homens, pelo contrário, vem aumentando significativamente entre as mulheres.

Dados do ultimo PNADPesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio, de 2008, do IBGE, mostra que os índices vem caindo no Brasil como um todo, mas, entre as mulheres a redução é bem menor. Isso se deve – no Brasil e no mundo – a mudança de estratégia das industrias do fumo, que nos últimos tempos veem concentrando as suas propagandas no público feminino, provavelmente em função da percepção pelos homens dos enormes estragos que o cigarro vem fazendo ao longo do tempo, um “habito” que só depois de 50 anos é que as suspeitas e/ou evidências sobre os seus efeitos se confirmaram de forma categórica e/ou irrefutável.

As campanhas e restrições ao fumo, como ocorre no Brasil, tem se alastrado por muitos países, já que as doenças degenerativas associadas e a morte prematura é uma consequência “natural”, com o agravante dos efeitos que, ao que tudo indica, são bem mais destruidores nas mulheres, e iguais ou mesmo piores sobre o fumante passivo.

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