quarta-feira, 28 de abril de 2010

Fumantes, agora, encontram restrições profissionais

Apesar das inúmeras conclusões que vinculam o fumo não só a deterioração da qualidade de vida, mas, sobretudo, a doenças degenerativas, até mesmo fatais e, independente das campanhas de alerta e divulgação dessas consequências do hábito ou mesmo as recentes leis restritivas ao seu uso em espaços fechados, que tendem a ficar cada vez mais rigorosas e, tudo isso sem falar no estigma social que vem se formando em torno do fumante, a Souza Cruz, por exemplo, fez uma declaração que nada disso afetou significativemente os seus lucros.

Pesquisa realizada pelo site de curriculos e vagas de emprego Catho On-line, com presidentes, vice, gerentes e supervisores de mais de 4,1 mil empresas no Brasil, constatou que 81% delas tem restrições quanto a contratar profissionais fumantes. No total foram entrevistados 12 mil profissionais em todo o país.

Como vê, se o cigarro teve, no passado, agregado à sua imagem ou de quem fuma, valores como liberdade, elegância, modernidade ou coisas do gênero, hoje, não sobrou nada, a não ser a estigmatização frequênte do fumante que passou a ser uma “persona non grata” em qualquer ambiente e, estudos recentes associou ao uso do cigarro à redução do QI, embora, em que pese o trocadilho, suspeita-se que o baixo QI seria o causador da opção e hábito do cigarro, como lê no artigo: Fumantes teem QI baixo por que fumam ou por isso fumam? Agora, com mais esta a situação fica, ainda, mais difícil, não é verdade?

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