quarta-feira, 15 de julho de 2009

Fumante, de problemas sexuais até acusações de burrice...



Já se foi o tempo em que fumar era um sinal de atitude, de liberdade e charme. Hoje, é doença mesmo! A atitude, a idéia de liberdade e o charme se transformaram em rejeição e até em discriminação. Quem fuma vem se tornando, a cada dia mais, uma “persona non grata” em situações sociais, eventos e ambientes profissionais.

A idéia de liberdade ainda reivindicada por muitos fumantes, acabou com a constatação do mal que o fumo indireto provoca nos outros, não fumantes.

Pesquisas divulgadas por organismos internacionais de saúde concluíram que o fumo indireto é a terceira causa de mortes, depois apenas do alcoolismo e do próprio tabagismo, o que justifica o endurecimento da legislação contra o cigarro como já ocorre em muitos países e no Brasil, embora, como ocorre lá fora, a resistência dos fumantes seja grande.

Das restrições pessoais e sociais, o fumante encontra agora uma nova frente de dificuldade. Segundo pesquisa realizada pelo site de curriculos e vagas de emprego Catho On-line, com presidentes, vice, gerentes e supervisores de mais de 4,1 mil empresas no Brasil, constatou que 81% delas tem restrições quanto a contratar profissionais fumantes. No total foram entrevistados 12 mil profissionais em todo o país.

Outros estudos recentes feitos com mais de 20 mil fumantes constatou que o uso do cigarro estaria associado a uma redução significativa do QIQuociente de Inteligência – do fumante e, claro, comprometendo a sua capacidade de aprendizado. O que ainda não se sabe com certeza, conforme os pesquisadores, é se o cara tem um QI baixo por que fuma, ou se ele fuma por que tem um QI baixo.

O tabagismo é considerado uma doença pediátrica, pois, o fumante começa entre 12 a 13 anos, o que aumenta a responsabilidade dos pais, escolas e instâncias públicas. Outro aspecto relativamente novo é o número de mulheres fumantes, quando se sabe que os efeitos do cigarro em seu organismo são muito mais perigosos e letais.


Segundo a OMS, morrem por ano 150 milhões e 700 mil fumantes, dos quais 200 mil no Brasil com doenças relacionadas ao uso do cigarro.

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