Um dos principais motivos da decadência e fim do Império Romano – senão o primeiro – foi o fato de Roma não conseguir efetivos militares suficientes, não só para manter, mas, também, para continuar a expansão do império.
A idéia de apelar para estrangeiros, que em troca do serviço militar por um período específico, receberia como prêmio a cidadania romana, foi o começo do fim.
A História, entre outras coisas, tem a função de nos orientar no presente, mostrando os equívocos do passado de maneira que possamos evitar repeti-los. Tem gente que parece não conhecer a História, ou não a leva muito a sério.
Projeto de lei em análise no senado dos EUA, e com ampla aceitação e apoio institucional, defende que o governo resolva o problema de falta de contingente militar com o alistamento de imigrantes.
O problema surgiu com a suspensão do serviço militar obrigatório, depois da derrota no Vietnã, onde morreram mais de 50 mil soldados de setores médios da sociedade.
A solução, segundo o projeto, é repetir Roma. Oferecer cidadania plena aos imigrantes ilegais que toparem servir as forças armadas, no mínimo por dois anos. O que já vem sendo feito de forma dissimulada, tornando as forças de ocupação dos EUA um verdadeiro exército mercenário.
É o velho lance do macaco que tira a batata quente do fogo com a mão do gato. O que o projeto demonstra é mais um aspecto ou sintoma, além dos já conhecidos, que atestam o fim da hegemonia e do “império” dos EUA.
Candidatos a sucessão não faltam. A China, com seus quase 1,5 bilhões de habitantes e desenvolvimento galopante que o diga.
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