Um dos esportes nacionais prediletos é malhar o SUS
– Sistema Único da Saúde – que garante o acesso universal ao tratamento
de saúde no país.
Apesar de suas deficiências e/ou necessidades de
aperfeiçoamento, é um direito do cidadão e um dever do Estado brasileiro
previsto em nossa Constituição. Basta ver o alarde que toda mídia faz
quando morre um segurado antes de receber atendimento que, convenhamos, não é
tão frequente assim.
Mas, o que dizer dos 50 mil mortos anuais nos EUA
por não terem seguro ou plano de saúde privado, em um país em que não
existe nada mais como alternativa, um SUS por exemplo? São dados
divulgados (09/09/2009), pela revista norte-americana American Journal
Health.
O “ícone da democracia e da liberdade”, também,
garante o “direito” (e a liberdade) à morte para quem não pode pagar.
Quando voltar a “meter o pau” no SUS,
lembre-se disso.
Leia artigos relacionados:
Se
gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou
siga no Twitter,
para acompanhar as nossas atualizações
*
MAS VEJA BEM ESPERETALHÃO, OS ESTADOS UNIDOS NÃO PAGAM OS IMPOSTOS QUE PAGAMOS PRA TER ESSE SITEMA DE SAUDE PRECÁRIO...
ResponderExcluirValeu por informar. Muito importante mesmo. (y)
ResponderExcluirÉ importante sua colocação, mas não tem relação alguma falar de não malhar o SUS por causa disto.
ResponderExcluirUma coisa que você não explicou aos seus leitores é o tipo de Estado lá dos EUA. Lá, diferente do Brasil, não há o Estado do Bem estar Social onde impostos são acumulados em toda cadeia produtiva para garantir assistência à população entre outras ações. Eles só tem saúde quando pagan "à parte". Na verdade eles são atendidos até o nível emergencial, depois para tratamento mais aprofundado precisam do seguro saúde. Até aí pode parecer que a população fica mais desprotegida que aqui, pode até ser que sim, mas a conversa é um pouco mais profunda. A diferença crucial é que eles não pagam duas vezes como nós, que temos impostos exorbitantes para garantir a saúde sendo necessário mesmo assim pagar assitência médica particular. Não sei onde você vive, mas em alguns estados brasileiros nem com o mínimo a população pode contar.
Olá!
ResponderExcluirNão é o que diz a publicação citada. Nos EUA impera as leis de mercado mesmo na saúde, ou seja, a saúde é uma mercadoria como outra qualquer que só é acessivel para quem pode pagar, no caso os seguros de saúde privados.
Desde que o Obama assumiu, a sua maior batalha no plano interno tem sido aprovar algo que garanta um mínimo de assitência para que não pode pagar e, quem acompanhou pela mídia viu que, no final, teve uma vitória parcial onde o governo deve pagar aos planos de saúde privados para dar uma assitencia de 3ª categoria à população, que ainda morre sem qualquer tipo de assitencia. Ao contrário daqui que é um Direito Constitucional e que só depende de aperfeiçoamentos do sistema.