O presidente do Banco Central chinês acaba de sugerir a troca da moeda de referencia internacional, o dólar, pelo yuan. A declaração surpreendeu as autoridades econômicas e políticas internacionais, muito menos pela consistência e/ou pertinência do que falou que, a boca pequena já é consenso entre os “especialistas”, mas, pela declaração em si mesma, o que demonstra o grau de autoconfiança do governo chinês.
O que não deveria surpreender, pois, em plena crise econômica e financeira, quando os EUA, as maiores economias européias e o Japão amargam uma retração no seu PIB de 4 a 6%, a China, humilha, com 8%, apenas – diante de seus 11% anteriores – de crescimento do seu próprio PIB no mesmo período.
Antenado com os novos tempos o presidente Lula em sua viagem à China para tratar de negócios – a China já é o maior parceiro comercial do Brasil – propõe o uso do yuan e do real nas transações bilaterais entre os dois países. Noticia que você pode ler clicando no link: Lula propõe o fim no uso do dólar no comércio entre o Brasil e China.
Um cenário impensável até há pouco tempo: a China, que representou uma das maiores ameaças ao capitalismo, agora, ironicamente, é o seu suporte, a sua salvação.
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