domingo, 8 de março de 2009

Reforma Eleitoral, no Congresso. Será que sai mesmo?

A novela ou “tragédia” da Reforma Eleitoral que os parlamentares protagonizam e veem empurrando com a barriga e mantendo os seus privilégios anti-democráticos, ganha um novo capitulo.

O governo Lula acaba de enviar ao Congresso Nacional para votação, um novo Projeto de Lei, o que coloca na ordem do dia este tema tão importante à moralização e democratização do processo eleitoral.

Estes são os itens principais da proposta:
  • institui a lista fechada de candidatos organizada pelos partidos ou o voto na legenda;
  • o financiamento público das campanhas, eliminando a relação incestuosa do mandato público com o capital e interesses “ocultos” que controlam parte do legislativo;
  • torna inelegíveis, por 3 anos, os candidatos corruptos ou condenados pela justiça por ilícitos contra os interesses públicos ou não;
  • o mandato torna-se, efetivamente, do partido, com regras estritas para a mudança de partido;
  • proibição de coligações nas eleições proporcionais – legislativas;
  • coíbe e pune mais rigorosamente, as praticas ilegais como compra, coação ou violência na busca do voto;
  • institui a clausula de barreira, estabelecendo em quociente mínimo – 1% do eleitorado nacional – para a existência de um partido, acabando com, os denominados, partidos de aluguel.
Claro que tudo isso vai passar por uma bateria cerrada de conveniências, interesses e tentativas de manter privilégios, na passagem pelas duas casas, mas, é um passo importante para tentar garantir um pleito mais seguro, mais justo e mais democrático.

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