A comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, hoje, 05/06, praticamente coincide com a mudança de titular no Ministério do Meio Ambiente, onde ocorrem mudanças de comando e divulgação de novas medidas na área.
A mudança de ministros não representa apenas uma mudança de comando mais um processo de continuidade de algumas medidas e /ou procedimento executadas pela ministra anterior, Marina Silva, e ao mesmo tempo implementação de mudanças, sobretudo, no que se refere à Amazônia.
A mudança mais significativa é no sentido de conciliar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que necessita da agilização no processo de concessão de licenças ambientais na região, notadamente, na área de produção de energia, com a construção de Usinas Hidrelétricas já projetadas.
Essas usinas vão atender a demanda de energia da região que, hoje, praticamente, é suprida por Usinas Termoelétricas, movidas a derivados de petróleo o que, em certo sentido, vem limitando a expansão do seu desenvolvimento.
A mudança no ministério provocou reações na mídia internacional, como comentamos aqui, e nos movimentos ambientais nacionais e estrangeiros como um todo, pois já se esperava essa mudança de política para a Amazônia.
O governo federal julga necessário atender as demandas de desenvolvimento da região e das populações locais, com a utilização dos seus recursos e conciliando as necessidades da região e do país, com uma política racional de preservação da Amazônia.
O que implica em não ceder à ingerência externa dos países desenvolvidos que gostariam de monitorar, senão determinar, conforme suas próprias conveniências, os destinos da Amazônia brasileira.
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