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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Maioria da população é contra a liberação das armas. Diz DataFolha. Até quem fez ‘arminha’ com o dito cujo?

Dê uma olhadinha abaixo nestes dados da última pesquisa DataFolha, sobre a liberação das armas no país.
(...) O percentual de brasileiros que são contrários à liberação da posse de armas de fogo aumentou, de acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada na segunda-feira 31. No total, seis em cada dez brasileiros declararam que a posse de armas deve ser proibida, pois “representa ameaça à vida das pessoas”. 
Em outubro, 55% dos entrevistados eram contrários à posse. Agora o percentual alcança 61%. Ainda segundo o Datafolha, o percentual de pessoas que considera a posse “um direito do cidadão para se defender” diminuiu, passando de 41%, em outubro, para 37% no levantamento mais recente. 
Ainda segundo o Datafolha, homens, pessoas de maior renda e heterossexuais são mais propensos a defenderem a posse de armas. Enquanto 71% das mulheres são contra a posse, o percentual é de 51% entre os homens. Entre os entrevistados que ganham até dois salários mínimos, 32% defendem a posse. Já entre aqueles que ganham mais de dez salários, o percentual é de 54%. Já entre os gays, 77% são contra a posse de armas. Entre os heterossexuais, o índice é de 59% (...).
Como pode ver, quantos eleitores que fizeram ‘arminha’ com o seu candidato estaria entre os 61%?

É um monte de mané ou  que?

Não poderão dizer que votaram/foram enganados.

Foi um ponto onde o candidato tinha uma fixação mórbida no tema, tanto é que antes mesmo da posse já tinha declarado que liberaria as armas por decreto, ou seja, o mais rápido possível e sem correr riscos de algum eventual contratempo ‘legal’.

Ele mesmo já se borrou diante de armas de assaltantes, mesmo estando bem armado... Parece mané, mas, pelo visto, não é suicida, tanto é que se borrou todo e entregou placidamente a carteira aos caras.

E você – muito bem armado com a pistola de última geração, de 5 mil reais – o que faria diante de algum “roscofe”, com bala velha e ‘enferrujada, apontado pra você na rua?

Deixaria sua ‘pistolinha chique’ de herança ali mesmo? Ou o que?

Só pra lembrar. Sabia que o Bolsonaro já tentou trabalhar no Congresso, apresentando um Projeto de Lei que vetava porte de armas para fiscais do Ibama?

Já percebeu o porquê, não? Foi por vingancinha.

Em 2012 ele foi multado em 10 mil reais por pescar em área proibida por fiscais do Ibama. Não sem antes dar mil telefonemas - ligou até para a Ministra do Meio Ambiente do governo Dilma - para tentar se livrar da 'rebordosa', mas não conseguiu.

Como não deu certo, agora, com todo o poder, ele acaba com o Ibama, literalmente, e ainda dá um presentão aos madereiros e ao agronegócio, para ficar só nestes beneficiados, isso sem falar em decretação de morte dos índios.

Com informações de CartaCapital

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Do ‘armas para todos’ do bolsomito, o interino & Cia já ‘pensa’ em flexibilizar...

Então, veja o que disse o candidato que promete “chutar o balde por aqui...”:
“No que depender de mim, com a ajuda de vocês, todos terão porte de arma de fogo”, afirmou em seu discurso em carro aberto ao visitar o Pará, em outubro de 2017.

Então, está com você, ou melhor, com o seu, com o nosso, voto...

No paraíso das ‘armas livres’, os eua, as estatísticas diárias de assassinatos e chacinas promovidas por cidadãos comuns, de tão comuns, nem mais chegam a ser notícias por aqui, nem mesmo nos jornais mais americanófilos do pais. Nem precisa dizer o nome não é verdade? E muito menos nos ‘fantásticos’ da vida.

É pra não ‘macular’ a imagem de suprassumo da civilização, modelo no qual devemos nos mirar, sobretudo como coloniazinha obediente, como ‘esta fazendo’ o golpezinho tão apoiado pelo ‘povo’.

As indústrias de armas de lá, e da cá, estão por trás ($$$$$$$$) de propostas como estas, e só depende do votinho manjado... Para nos atermos somente a esse adjetivozinho chinfrim.
“Bolsonaro defende "arma para todos" e Maia quer flexibilizar porte de armas
Enquanto os Estados Unidos velam as vítimas de mais um ataque de arma de fogo contra seus cidadãos, o Brasil tenta recolocar em votação propostas que flexibilizam o porte e o uso de armas de fogo. Um projeto de lei (PL 3722/2012) do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) prevê a revogação do Estatuto do Desarmamento e está pronto para ser votado. Propõe a substituição do Estatuto do Desarmamento por um Estatuto de Controle de Armas que flexibiliza a “aquisição, a posse e a circulação de armas de fogo e munições no território brasileiro”.

Em novembro de 2017, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou uma proposta que permite a concessão de licença para o porte de arma de fogo para proprietários e trabalhadores rurais maiores de 21 anos.

O PL 30/2007 também voltou a tramitar nos últimos meses. Ele permite o porte de arma, inclusive fora do trabalho, a diversas categorias, como peritos médicos da Previdência Social, auditores tributários dos estados e do DF, oficiais de justiça e defensores públicos. Passou pela Câmara e chegou ao Senado em 2007. O relatório pela aprovação está na CCJ, onde houve pedido de vista.

Continue, aqui.

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segunda-feira, 4 de junho de 2007

Assasinato em Massa nos EUA


23/04/2007

É surpreendente como a tragédia ocorrida com os estudantes em universidade norte-americana, ainda espante as pessoas.Claro que a tragédia fala por si mesma e é impossível se ficar indiferente.
O que quero salientar é que o episódio, relativamente freqüente, já faz parte da cultura norte-americana.
Um país onde em comentário após a tragédia, o próprio Presidente da República reitera o seu apoio a política e a cultura de venda e porte legal e irrestrito de armas pelos cidadãos comuns, não devia se surpreender tanto, pelo menos eles mesmos.
Sabe-se que uma das bases do tripé que sustenta a economia norte-americana, é a indústria de armas pessoais e de guerra.
O Presidente, mesmo que quisesse não teria coragem de "peitar", provavelmente o maior dos lobbys do país que é o das armas, quando não é segredo para ninguém que é um dos principais, senão o principal financiador de campanhas políticas nos EUA, principalmente a presidencial.
Parte da agressiva política externa que promove guerras sucessivas pelo mundo afora, é a contrapartida dos eleitos da Casa Branca, aos financiadores de suas campanhas eleitorais.
Não existe dois pesos e duas medidas. A já secular cultura de armas entre a população nos EUA, além de periodicamente promover estas tragédias, é também responsável pela maior população carcerária do planeta, alem da estatistica de cerca de 100 crimes/acidentes diários com armas feitos por não deliquentes convencionais.
Existem setores da sociedade norte-americana, que lutam pela proibição da venda e porte de armas, mais a julgar pelo "poder de fogo" da indústria de armas, a tragédia tem que aumentar, tornar-se endêmica e criar um fato realmente novo.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Acredita, mesmo, que os deputados que querem as armas de volta estão pensando em segurança da população?


O primeiro equívoco é o de achar que uma arma na mão possa contribuir para a sua segurança e da sua família. O segundo é achar que os “nobres” deputados que estão promovendo esse absurdo estejam, mesmo, pensando, nisso, sua segurança.

Todo mundo tem direito de ter umas doses esporádicas de ingenuidade, mas uma desta dimensão, a de achar que uma arma pode ser uma boa coisa para si e para sua família, “é demais também”, como se diz.

As estatísticas de morte por arma de fogo ‘não assinam embaixo’ desta proposta indecente, absurda.

A pergunta mais pertinente a ser feita neste caso seria: Quanto, de fato, está levando cada um dos deputados, promotores do retrocesso, para reabrirem as portas do mercado – e da morte – favorecendo as indústrias de armas tanto nacionais como estrangeiras?

Se você acha, pessoalmente, que uma arma de fogo vai trazer mais tranquilidade para si e para sua família, precisa dar uma olhada melhor nas estatísticas e nas milhares de historias trágicas do cotidiano das pessoas e das famílias por este Brasil afora.

Quer uma ‘boa’ referencia? Dê uma olhada no que acontece no maior mercado de armas individuais e/ou pessoais em todo o mundo, os EUA.

Dê uma olhada no texto abaixo.
"Quanto os deputados estão ganhando para revogar o Estatuto do Desarmamento
Mas por que o interesse de parlamentares em reformar o estatuto? Estariam preocupados com a segurança da população? A resposta é a de sempre: o dinheiro.

Está tramitando e ainda falta ser votado em plenário, mas a bancada da bala deu mais um expressivo empurrão no país em direção ao abismo. O novo Estatuto de Controle de Armas revoga o Estatuto do Desarmamento.

Aprovada, sancionada e em vigor desde 2003,  a Lei 10826/03 determinava que somente poderiam portar arma de fogo os policiais civis, militares, federais e rodoviários, os integrantes das Forças Armadas, agentes de inteligência (algo em falta no mercado), agentes e guardas prisionais, auditores fiscais e profissionais de segurança pública ou privada (desde que em serviço).

Já o cidadão, mediante ou não a concessão do porte de arma de fogo, só pode adquirir uma arma desde que maior de 25 anos e enquadrar-se a uma série de outras restrições. A posse de armas em residências só é permitida em situações excepcionais.

Pelo novo texto, bastará ter idade mínima de 21 anos e obter o porte será algo tão simples como tirar habilitação para dirigir (o que nem é uma comparação descabida uma vez que com um carro na mão muitos o utilizam como arma letal). Aliás, algumas categorias profissionais como taxistas e caminhoneiros poderão ter armas em seus veículos sem nem precisar de porte. Não é genial?

E mais, a restrição para pessoas que respondem a inquérito policial ou a processo criminal também cai. Está liberado comprar o ‘cano’, sem problemas.

A proposta é tão escabrosa que recebeu 12 sugestões de alteração. Apenas uma foi acatada, a que trata de prisão em flagrante. Pelo texto original, se uma pessoa possui o registro e porte da arma e ficar evidenciado que agiu em legítima defesa, não poderia ser preso em flagrante.

Ao facilitar tanto a aquisição quanto o porte de arma, não é muito difícil concluir que prender alguém em flagrante ficaria mais difícil e o bangue bangue iria correr solto. De tão amalucada, esta foi a única das 12 alterações propostas a ser suprimida do texto.

Mas por que o interesse de parlamentares em reformar o estatuto? Estariam preocupados com a segurança da população? A resposta é a de sempre: o dinheiro.

Para as eleições de 2014, a indústria armamentista fez doações que totalizaram R$ 1,91 milhão (dados do Tribunal Superior Eleitoral). A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) e a Taurus custearam tudo e foram bem sucedidas. Todos os candidatos à Câmara dos Deputados (aquela de Eduardo Cunha) financiados pelas empresas foram eleitos.

Dos candidatos aos cargos de deputado federal, deputado estadual, governadores e senadores, 84% foram eleitos. Um dos poucos que não se elegeu mas que contava com uma graninha vinda das balas é Paulo Skaf (PMDB), aquele que reclama dos impostos desde que acorda até a hora em que vai dormir.

Quem mais recebeu doações do setor foi o deputado estadual Pedro Deboni Lupion Mello (DEM), com quase 150 mil reais. O segundo foi o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e temos também Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Alberto Fraga (DEM-DF), Pompeo de Mattos (PDT-RS). Todos eles hoje compõem a comissão que discute a revisão do Estatuto do Desarmamento. Não é surpreendente?

O intuito da revogação do estatuto anterior é, portanto, absolutamente de interesse comercial. Pelo novo texto, o cidadão poderá ter até 6 armas em casa e o limite de munição para portadores de armamento pula de 50 balas por ano para 50 balas por mês. Multiplique isso por 220 milhões de habitantes e veja o potencial de mercado.

Para dar um caráter digamos “de legitimidade popular”, movimentos obscuros também transitam pela pauta. O presidente do Movimento Viva Brasil, Benê Barbosa, é um que está sempre em Brasília em companhia do pessoal do MBL e outros movimentos ‘patrióticos’.

Benê é uma figura sorumbática, amigo do peito de Rodrigo Constantino, Lobão et caterva, autor de um livro sobre o assunto. Para ele, o atual Estatuto “destoa da vontade popular. O chamado Estatuto do Desarmamento é uma norma agressora e impeditiva do exercício da opção individual por possuir legalmente uma arma de fogo. Uma lei elitista e discriminatória.”

Ao dizer que a lei atual destoa da vontade popular, o presidente do Movimento Viva Brasil refere-se a um referendo popular ocorrido em 2005, que o governo promoveu para saber se a população concordava com a proibição da venda de armas de fogo e de munição em todo o território nacional. Deu “não”, a venda permaneceria legal porém as bases e restrições impostas pelo Estatuto do Desarmamento continuavam as mesmas.

Agora o projeto do deputado Rogério Peninha Mendonça do PMDB-SC, cujo relator é o também deputado Laudivio Carvalho do PMDB-MG retira praticamente todos os entraves que havia num estatuto em vigor há mais de uma década e que segundo estudos evitou cerca de 160 mil mortes. Os dados estão no relatório Mapa da Violência 2015, coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo. A projeção de vidas ‘salvas’ foi feita a partir do dado que aponta 42.416 mortes por armas de fogo registradas em 2012. Com uma taxa de 21,9 mortes para cada 100.000 habitantes, estamos pau a pau com o Iraque cuja taxa é de 27,7.

Mas o PMDB e a respectiva bancada financiada pela indústria armamentista prefere levar o país da civilização para a barbárie.

Com a finalidade de me desmentir, simpatizantes da legítima defesa poderão alegar que o texto proíbe o porte de arma “em locais públicos onde houver aglomeração de pessoas em virtude de eventos tais como espetáculos artísticos, comícios e reuniões em logradouros públicos, estádios desportivos e clubes”. Bom, o mundo já está uma aglomeração só, então por coerência acredito que deveria estar proibido no mundo todo.

Nunca me esqueci de uma frase que ouvi de um professor no colégio sobre o porque era contra a que pessoas andassem armadas. “Se você andar sempre com uma caneta no bolso, inevitavelmente em algum momento a usará. Com um revólver é a mesma coisa.” Eu achei melhor andar com uma caneta.


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