quarta-feira, 11 de março de 2020

"Pobre" com dinheiro só aumenta as filas, achava a velha classe média. Pior é que votou no Bolsonaro

Saudades antecipadas da Dilma...
Lembram-se desses tempos?

Então, os próprios, e apesar de, com certeza, terem sido alvos de situações desagradáveis de desentendimento/discriminação, a ideia era, nos corações e mentes da maioria destes emergentes, a de “não fazer mareta” como diz o povo, ou seja, não chamar a atenção e passar como se classe média tradicional fosse.

Atitude até compreensível, mas insana e as consequências foi o voto maciço no Bolsonaro, como forma de buscar uma diferenciação e de afirmarem que não tinham nada a ver com aquele monte de pobres que seria representado por Lula.
“A nova classe média ou os novos emergentes veem incomodando os que se consideram “tradicionais” quando veem os seus recantos e/ou nichos de consumo “invadidos” pela força da grana que começou a rolar no bolso de mais de 30 milhões de ansiosos consumidores, praticamente uma Argentina, “crias” dos anos Lula/Dilma.”
Só 30 milhões de ‘novos classes média’. Grosso modo, o contingente que diferenciou o numero de votos no segundo turno, achando que com o Bolsonaro estaria ratificado o distanciamento estratégico entre si e eventuais novos classes médias que “subiriam” caso o novo governo fosse o Haddad/Lula.

Egoísmo? Sabe-se lá..., é humanamente compreensível, só que as consequências desta atitude insana e burra, pode ser, e está sendo, a perda de benefícios que gozam(gozavam) e aqueles que estão descendo pelo ralo.

Muitos ainda adicionaram a idiotice pregada pela direita, de que o Lula/PT seria a própria negação de tudo isso e que, com certeza, os faria perder a vidinha dada por deus, [os Edir Macedos que o digam e faturam] vidinha e benefícios estes, que seriam não só mantidos, mas ampliados pelo enviado do senhor o tinhoso – ops..., perdão – o Josias bíblico.

O processo de manipulação e alienação dos corações e mentes deste contingente de eleitores, na realidade, permanece mais ou menos intacto e a serviço não só do apoio suicida às políticas do “governo bolsonaro”, mas na reserva para votarem novamente nele ou em quem aparecer com um bom discurso alienante.

Ou seja, a manipulação via fakenews/whattsapass, foi radical e continua na ativa, e provocou uma mudança perigosa e criminosa nos corações e mentes das pessoas.
Obs. Clique e tenha uma ideia estatística [DataFolha], do quadro ao qual nos referimos no artigo.
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