Sei de gente que, sempre que está em casa, o que é
bem frequente, liga a Globo ao acordar e deixa durante todo o dia em alto e bom
som, como se um fundo sonoro por toda casa, e desliga quando vai deitar, ou melhor,
quando vai dormir, mesmo, já que tem uma menor em frente à cama para funcionar
como sonífero com seus jornais da noite/madrugada.
Quando acontece alguma coisa diferente na área política
ou econômica, costuma dar uma conferida adicional no Globo News...
Dá para desconfiar da sua posição política e em
quem costuma exercitar o seu dever cívico, aspas, embora costume afirmar com veemência
o contrário, sobretudo em função do contexto em que vive e se relaciona.
Não raro, como em outro caso conhecido, tem a
mesma prática ‘informativa’ diária [no caso quando em casa, já que trabalha
fora], e é habituée do Globo News, mas
afirma que é adepto de voto nulo...*,
já que nas conversas usuais sempre rola, não intencionalmente, acho, a ênfase em
suas fontes.
De qualquer maneira não deixa de ser uma boa
atitude de ambos, continuam ‘professando’ suas crenças [em que pese à fonte ou
origem da informação], e insiste em manter uma boa relação, uma relação fluídica
com quem pensa diferente, não é verdade?
Isso é democracia,
a opção pessoal, por mais que possa incomodar quem pensa diferente. O fato de dissimularem
de alguma maneira acaba se tornando uma boa atitude, em nome do respeito, da boa
convivência e da paz.
O dito sistema
de exceção, à primeira vista parece bem mais fácil, já que implica, pelo menos
em tese, na supressão do diferente.
*Não tenho certeza se sabe, efetivamente, das implicações do dito voto nulo.
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