Ainda surpreende o nível de desinformação, e
ilusão, das pessoas com o “governo bolsonaro”.
“Nos preparamos para um Brasil que não veio”. Foi assim que o gerente industrial da Duratex S.A, Eduardo Donizete Carobeli, justificou o fechamento da fábrica de louças da marca Deca em São Leopoldo (RS) nessa segunda-feira (01/07).
Que um popular comum [sem quere ser preconceituoso,
e já sendo] caísse em um esparro desses... Seria bem mais compreensível, mas um
empresário deste quilate – Duratex – entrasse numa furada assim... [pode,
também, ser considerado um preconceito achar que deveriam ser algo mais...].
Quem tem o hábito, por menor que seja de se informar,
se inteirar sobre o que rola não só por aqui, mas no mundo, não teria sido “pego com as calças na mão”, como aconteceu
com tanta gente Brasil afora, notadamente no setor empresarial. O Rio Grande, o
maior apoio do bozó, [ainda, pode?], vem liderando a quebra de empresas.
Entretanto, o nível de ingenuidade chega às raias
da bizarrice, quando um empresário investe um monte de dinheiro, confiando na avalanche
de falsificações que caracterizaram o noticiário, sobretudo no período eleitoral,
não só via fake news/celular, mas na
própria mídia associada, tipo o ‘ícone mor’, o Jornal Nacional.
Sem querer ofender... Mas foi ingenuidade demais, para
nos atermos a adjetivos mais suaves.
Pra quem “sabe ler”, o projeto neoliberal se alastra pelo mundo em sanha radical de destruição
de economias e identidades nacionais, e com projeto explícito de neocolonização do terceiro mundo
[Brasil inclusive (?)], saberia que o “governo
bolsonaro” [porque ele não passa de um fantoche com função especifica de entreter a galera com suas idiotices] chegou para destruir a economia, para destruir o país.
Não é novidade de agora.
Desde a armação do golpe contra a Dilma, quando começou a se organizar mais precisamente com
a derrota do Aécio, ele até deixou
bem claro com sua boca grande de idiota, quando disse isso em alto e bom som, só
quem não viu/ouviu ou não entendeu quem não quis, que o projeto começou a se instalar efetivamente no país.
Logo, desde então o projeto está em pleno andamento... E as empresas
locais? Serão estimuladas apenas aquelas ligadas a projetos típicos de exportação
de recursos naturais de todo tipo, [de preferência multinacionais,] haja vista
as leis recentes que detonam quaisquer outras de controle de exploração de recursos
naturais e proteção ambiental.
O resto? Tipo a louça 'Deca' da fábrica da Duratex, será muito bem importado, obrigado!
Se nada acontecer neste meio tempo, a Amazônia, por exemplo, não vai
passar em breve de um belo cartão postal.
Leia: O despovoamento deve ser a maior prioridade da política externa para o terceiro mundo, Henry Kissinger
O povo, o desemprego, o pobre... Tem mais é que se
lascar, como se diz por aí, que morrer. O que, aliás, vai bem além do que uma
mera força de expressão, e faz parte sim, do projeto neoliberal, com o objetivo de economizar recursos naturais, notadamente no 3º mundo, para suprir suas
necessidades no futuro.
Não acredita? “Dá
um Google”! Ou dê uma passada antes no link acima.
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