Dentre os ‘vultos’ da mídia local que historicamente sempre fechou com o sistema de governo
de plantão, notadamente aqueles mais a direita, o Estadão é o ‘ícone mor’, tanto pela
idade como pela coerência, digamos assim.
Como a imagem do bolsonaro anda de mal a pior, mesmo entre os ‘seus’, digo seus eleitores
e devotos, o sistema de markeing
oficial, resolveu tentar dar um trato e efetivar, de fato, o popular e de coisa
do povo, que ele vendeu nas eleições, mas nunca foi.
Esta visita de páscoa a uma escola, com certeza de
periferia e de pobre – com um detalhe que a maioria das crianças era ‘não branca’ –
ele ‘deve ter feito das tripas coração’
para abraçar tantos ‘pretos’ e pobres...
Mas, o fato é que uma menina se recusou
categoricamente a receber seus afagos, como pode ver no vídeo. Sem ter onde
meter a cara, já que a mídia estava por perto, só lhe restou agir ‘a posteriori’, com os pauzinhos e tentar
esconder o lance.
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Pelo que se sabe, o Estadão topou e simplesmente retirou a matéria de sua página, veja
imagem, e como ele já vinha fazendo umas gracinhas – bajulando o dito
cujo em editorial – para ver se sobra mais algum, veja aqui,
ele deve ter se dado bem.
Embora seja um lance engraçado, que até já houve
similar na História, com Figueiredo/Ditadura 64, é bom salientar como este episódio
ilustra uma das formas de controle e manipulação consentida da mídia, que não está
nem aí para seus leitores.
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Se não fosse a ‘época’ e as redes sociais, o fato
teria passado despercebido. Filtrar e até distorcer ou manipular a realidade
dos atos do governo, digamos assim, é normal, usual, mas suprimir sob
encomenda, algo já publicado é bem mais emblemático.
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