domingo, 21 de abril de 2019

Primeira dama que rejeita avó favelada. Porque será que coisas assim acontecem?

É uma nova síndrome nacional.

O medo de ser identificado com suas origens e ‘pegar mal’.

Foi um fenômeno que turbinou a candidatura e eleição do bolsonaro, já que pesquisas apontam que nunca houve uma eleição onde tenha participado um numero tão elevado de escolarizados e de novos ‘classe média’.
Veja: Avó de Michelle mora em favela com esgoto a céu aberto
Todos, é bom que se diga, crias do período Lula/Dilma, e egressos dos baixos estratos, social e economicamente falando da sociedade brasileira.

Veja o que disse um eleitor do Bolsonaro em entrevista a BBC, de Londres:
Gabriel se classifica como "classe baixa", mas afirma não votar no petista "de jeito nenhum". Bolsista do Prouni, programa de bolsas em universidades particulares criado por Lula, ele diz que não há contradição entre sua condição econômica e o apoio a um candidato da direita. "Pobre quer crescer economicamente, melhorar de vida. A direita prega o crescimento econômico e liberdades individuais, a esquerda quer controlar sua vida", afirma.(...) em BBC
Já que votar no Haddad/PT seria se identificar com Lula, logo com o seu histórico pessoal de redenção educacional e econômica promovida por petistas, como ‘ex-pobre’.

Um detalhe significativo é que:"Sou negro e não votaria em alguém racista", diz Gabriel. (...)em BBC

O Bolsonaro foi condenado pela justiça por ter ‘esculhambado’ negros e quilombolas sob risadas dos assistentes, em associação judaica em São Paulo, e só as pedras não sabem sobre o seu racismo explícito.

O que há de convir que a escolaridade formal sobre a qual falamos acima, acaba sendo um mero recurso funcional/profissional, embora o beneficiário confunda com um salvo conduto para a sabedoria ampla, geral e irrestrita.

Acho que os ‘sociólogos’ devem estar até agora tentando encontrar algo mais com o qual possam explicar melhor este fenômeno.

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