Vi
uma frase de uma empregada doméstica entrevistada depois de assistir a um vídeo
onde o Bolsonaro diz, com toda
veemência que lhe é peculiar nestas ocasiões, que votou – nos dois turnos
– contra PEC, [confira vídeo aqui], que estabelecia os direitos das empregadas domésticas:
- Eleitor
de Bolsonaro é igual a corno, pode falar, mostrar vídeos que ele não
acredita...
Pelo
visto é nisso em que acredita o próprio, o candidato, na leseira senão
imbecilidade de seu eleitor, já que não faz o menor esforço para se conter e/ou
moderar suas falas e continua dizendo, e fazendo, merdas – com o perdão da
palavra.
Leia também: Como efetivamente se constrói
um Estado totalitário ou o peso da mídia e da Justiça no processo
Confira
vídeo sobre viagem sua aos EUA, quando diz que vai submeter o Brasil de mão
beijada, como alguma espécie de colônia pós-moderna, ou mais provavelmente nos
moldes tradicionais, e faz um resumo de suas pérolas de projeto de governo.
“... onde
humilhou nordestinos, prometeu a criação do
Bolsa-empresário e diz que tem um plano para subordinar o Brasil aos Estados
Unidos mesmo com a desaprovação do Congresso Nacional”, aqui.
Uma
ironia na 'coisa' é que a fake news,
cujo uso maciço por grupo de empresas associadas ao candidato contra o Haddad, como foi descoberto, denunciado e que,
embora não ponha lá muita fé, a Justiça diz estar investigando, o óbvio,
enquanto o tempo passa sem qualquer ação efetiva e seja, provavelmente, uma ação para não
passar uma imagem mais lesa do que já tem no imaginário popular.
A fake news é um recurso
engenhoso e extremamente eficiente, haja vista os resultados na campanha do
candidato.
Foram
só:
“...
40 mil robôs no Twitter, 100 mil contas
desativadas no Whatsapp, 68 pág no Face canceladas, que geravam, via perfis
fakes e spams, 12,6 milhões de interações. "Força" da "onda
Bolsonaro".
Tão
engenhoso e eficiente, que é o argumento que os bolsonaristas mais usam: que
tudo o que dizem contra o seu ‘santinho’, é fake
news dos comunistas, ou seja, o recurso funciona dos dois lados em seu
benefício. É o lance do ‘corno’ dito pela empregada doméstica acima.
Obs. Se tiver um tempinho confira esta nova
pérola de equilíbrio, bom senso, e porque não, moral, do dito cujo. O presidente
que “todo mundo” pediu a deus, assim mesmo em minúsculas, clique aqui.
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