Não só evangélicos. Mesmo aqueles do tal do Edir
Macedo, um dos principais prepostos do esquema do tinhoso, mas aqueles dos
demais pastores que o apoiam.
Pelo visto devem confiam muito na leseira de seus fiéis, haja vista o exemplo do Edir Macedo que fez a apologia do aborto – nunca vi alguém fazer com tanta convicção e veemência – mas as ‘certezas’ do eleitorado permanecem firmes.
Não só evangélicos, já que amplos setores da
igreja católica, com respaldo franco e aberto de padres e de setores
organizados da igreja, tipo Canção Nova e Rede Vida – não me contaram, eu vi –
também entraram no discurso e fazem uma ‘cruzada santa’ contra ao Haddad/PT.
Pelo visto as reiteradas
afirmações do tinhoso sobre a tortura e a eliminação pura e simples, sem
maiores rodeios de delinquentes e/ou de pobres que ‘aparentam’ ser... Além do
estimulo explicito da violência contra os diferentes e/ou opositores ou
adversários, seria algo pelo visto santo.
O Papa Francisco
foi bem enfático em condenar a violência e a tortura, dizendo com todas as
letras que a tortura é pecado, sim!
Conheço famílias onde a polêmica interna, também
via WhattsApps, só está faltando ‘sair
morte’, como um amigo me contou, e a base fundamental é esta questão do aborto, em boa medida permeada do
discurso religioso, visto e ouvido em sua igrejas e templos.
Uma boa lembrança é aquela em que um ‘liderzinho’
do psdb – de direita ou de centro direita – o José Serra, quando Ministro da Saúde no governo FHC, normatizou o aborto no SUS. Veja
na íntegra aqui.
E o psdb posa hoje de defensor da família.
O que se sabe é que, ao contrário do que muita
gente acha, as iniciativas pró-aborto
em qualquer lugar sempre saem da lavra da direita. O plano de governo do
próprio Bolsonaro, ‘pensa’ adotar
medidas dissimuladas de interrupção da gravidez e de nascimentos de pobres e
negros. Fake? Confira o que o dito cujo anda pregando por aí.
Mas, o que justificaria esta contradição sobre o
conceito de morte/vida? Sobretudo nas cabeças das lideranças religiosas? Uma
hipotética morte por aborto – em nosso caso a fake news mais bem elaborada e de sucesso inquestionável – e o
culto a violência e à tortura que já deu o ar da graça – e vem continuando via
seguidores do tinhoso, como bem vem mostrando a mídia usual.
O que efetivamente estaria em jogo, já que a
defesa da vida toma ares de uma bela fake
news, para usar e abusar do conceito tão em voga?
O Haddad/PT
assusta setores que se sentem melhor, entre aspas, na sociedade, digamos assim,
inclusive aqueles que tomaram seu lugarzinho ao sol – nova classe média &
Cia – graças às iniciativas democráticas, etimologicamente, mesmo, sobretudo dos
governos Lula.
Isto tudo sem entrar no mérito do que um eventual
governo do Bolsonaro representaria para o Brasil em termos econômicos, quando,
caso eleito, a dilapidação do patrimônio público do país seria radical com a
sua alienação em beneficio de interesses privados, tanto internos como, ou,
sobretudo, internacionais. “Coisas” que o comum dos eleitores – independente de
condição econômica ou de escolaridade – não tem a mínima ideia do que significam.
Não, não é intriga de esquerdistas, entre aspas. É
só dar uma olhadinha no que anda dizendo representante do capital
internacional, o Paulo Guedes, o
czar da economia em eventual governo do Bolsonaro.
Seria só o comprometimento do futuro do país e de
sua população. Simples assim
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