Pesquisas comprovam que
os desmentidos feitos por jornais e pelos partidos sobre as fake news plantadas na cabeça do eleitor
vítima do ‘atentado’ à sua inteligência (???) tem efeito pífio, o que comprova
que a grande maioria do voto no Bolsonaro,
por exemplo, é o típico voto de cabresto, isso sem querer ofender às mulas e aos
burros.
Em vista disso, notícias
como esta que foi divulgada pelo Estadão, tido como jornal de direita, em
01/04/2018, com dados conseguidos pelo jornal junto ao Superior Tribunal Militar (STM) sobre o processo que levou ao
afastamento do Bolsonaro do Exército, atestam o que a própria atuação do candidato
tem comprovado largamente.
Veja o que concluíram. Que
ele tem um “desvio grave de personalidade e uma deformação profissional”, “falta de
coragem moral para sair do Exército” e “ter mentido ao longo de todo o processo”. É o que atestam
os peritos das Forças Armadas como conclusão do processo que levou a sua ida compulsória
para a reserva, uma maneira eufemística para dizer expulsão.
E aí, eleitor do dito
cujo, acha que o mesmo tem as condições mínimas necessárias para governar o
Brasil? Às nossas vidas? O que ele já disse em alto e bom som, para quem quis
ver/ouvir, atesta exatamente aquilo que concluíram os peritos do Exército.
Leia abaixo e confira
você mesmo.
"Bolsonaro teria “desvio
grave de personalidade” segundo peritos das Forças Armadas
Trechos inéditos do julgamento do então capitão do
Exército Jair Messias Bolsonaro, liberados pelo Superior Tribunal Militar
(STM)traçam um perfil do agora presidenciável: “desvio grave de personalidade e
uma deformação profissional”, “falta de coragem moral para sair do Exercito” e “ter
mentido ao longo de todo o processo”.
247 – Áudios inéditos do Superior Tribunal Militar
(STM), solicitados pelo jornal Estado de S.Paulo, mostram a íntegra de um
julgamento de trinta anos atrás: o do então capitão do Exército Jair Messias
Bolsonaro, à época com 33 anos, hoje com 63 e bem cotado presidenciável da
extrema-direita. Entre 1987 e 1988, Bolsonaro foi julgado duas vezes sob a
acusação de “ter tido conduta irregular e praticado atos que afetam a honra
pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe”. Na primeira instância, em
janeiro de 1988, foi considerado culpado pela unanimidade dos três julgadores,
todos oficiais militares. Na última – o STM, em sessão secreta de 16 de junho
de 1988, integralmente gravada – Bolsonaro foi considerado não culpado por 9 a
4.
O
julgamento do STM foi a última etapa do longo e momentoso caso de rebeldia
militar ocorrido durante a presidência de José Sarney – a primeira depois da
ditadura – e o desenrolar do segundo ano da Constituinte. O maior derrotado
pela absolvição do capitão Bolsonaro foi o general Leônidas Pires Gonçalves,
ministro do Exército de Sarney, que avalizara publicamente a decisão da
primeira instância, depois reformada.
(…)
Um
novo laudo da Polícia Federal cravou a culpa do acusado: “Não restam dúvidas ao
ser afirmado que os manuscritos promanaram do punho gráfico do capitão Jair
Messias Bolsonaro”. Logo depois, a pedido do conselho, um quarto exame
grafotécnico dos peritos do Exército que fizeram o primeiro laudo não
acusatório, acrescentou um “complemento” contrário, afirmando que os caracteres
“promanaram de um mesmo punho gráfico”. Quatro exames grafotécnicos, portanto,
empatando em 2 a 2.
Em
25 de janeiro, Bolsonaro foi condenado pela unanimidade do conselho com um
libelo duro em que se registra “desvio grave de personalidade e uma deformação
profissional”, “falta de coragem moral para sair do Exército” e “ter mentido ao
longo de todo o processo”.
As
informações são de reportagem de Luiz Kaklouf no jornal Estado de São Paulo.
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