"The Movement não é apenas sobre a União
Europeia. É realmente global por natureza", havia dito, acrescentando:
"Eu acompanho o que está acontecendo no Brasil como parte importante dessa
onda populista". Diz o Steve
Bannon.
Depois da Ku Klux Klan, as conexões nazifascistas do Bolsonaro com
organizações internacionais ficam a cada dia mais expostas. Agora é o jornal
inglês, The Guardian que denuncia.
O jornal identifica práticas
do Bolsonaro nessas eleições que são típicas orientações do mentor do movimento
internacional, o Steve Bannon, e que primam pela ilegalidade e desonestidade no
trato com a prática eleitoral, ou a sabotagem da Democracia.
Encontro do filho de Bolsonaro com o Steve Bannon |
Haja vista o que foi anunciado
pela Folha, 18/10/18, atestando sobre o grupo de empresários que financiaram o processo
de ‘disparos de milhares de fake news’
via Whatsapp, detonando o PT e, por extensão, o candidato Haddad, em franco desrespeito à Constituição
Federal e às leis especificas do pleito eleitoral. Veja aqui.
Como o próprio STE – Superior Tribunal Eleitoral – já tinha
antecipadamente se manifestado, alertando que um uso maciço das fake news, que ele garantiu ter estratégias
eficientes para combater com rigor e eficiência, seria passível de levar à anulação
das eleições.
Agora, diante da
comprovação do fato publicado na Folha de São Paulo, a bola esta com a Justiça,
sobretudo depois da afirmação enfática do ex-presidente do tribunal Luiz Fux sobre a anulação das eleições, ou quem sabe, a
cassação da candidatura do Bolsonaro.
É esperar pra ver!
"The Guardian
publica relação de Bannon, "o sabotador da democracia", com Bolsonaro
Jornal GGN - As
relações polêmicas do ex-chefe de campanha de Donald Trump, Steve Bannon, com o
atual marketing político de Jair Bolsonaro (PSL) foram estampadas em reportagem
do jornal britânico The Guardian [leia
aqui].
O periódico descreve
Bannon como "o sabotador da democracia" que "assumiu um papel de
protagonista na eleição presidencial, cada dia mais antagônica, do
Brasil".
O jornalista Tom
Phillips, correspondente da América Latina para o jornal britânico, deu
destaque a um vídeo da campanha de Fernando Haddad (PT), que expõe os laços de
Bolsonaro com a ditadura do regime militar no Brasil e com Steve Bannon.
"Uma publicação de
campanha do adversário de esquerda de Bolsonaro, Fernando Haddad, divulgado na
noite de terça-feira destacou os laços entre o populista brasileiro que elogia
Trump e o homem que a revista Time chamou de 'O Grande Manipulador'",
escreveu Phillips, fazendo referência a Bannon.
Nesta quinta-feira
(18), o êxito da estratégia de publicidade eleitoral de Bolsonaro foi
deflagrado pelo possível financiamento ilegal de campanha, o chamado caixa
dois, no investimento de empresários em cifras de milhões para que empresas
produzam conteúdos contra o PT e contra Haddad, com as chamados Fake News ou
notícias falsas.
Mas no jornal
britânico, a estratégia do coordenador de campanha de Trump, que obteve sucesso
nos Estados Unidos, e agora atua em parceria na campanha de Bolsonaro, já havia
sido polemizada nesta quarta-feira (17):
"'Steve Bannon é
acusado de sabotar os regimes democráticos em todo o mundo. Ele usa notícias
falsas para espalhar o medo e a violência para ganhar as eleições', continua o
narrador. 'Bannon é especialista em espalhar o terror em todo o mundo.
Bolsonaro passou os últimos 30 anos fazendo isso no Brasil'", reproduz a
reportagem, em referência ao vídeo da campanha de Haddad.
A reportagem também
ressaltou a criação, por parte de Bannon, de uma instituição para disseminar o
populismo da extrema-direita na Europa e em todo o mundo, chamada de "The
Movement", com sede em Bruxelas.
Na semana passada,
Bannon chegou a mencionar o Brasil como um componente importante nessa rede que
pretende criar: "The Movement não é apenas sobre a União Europeia. É
realmente global por natureza", havia dito, acrescentando: "Eu
acompanho o que está acontecendo no Brasil como parte importante dessa onda
populista".
Em Jornal
GGN
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