“Décadas de
discurso anti-política, anti-PT e em prol da intolerância forjaram o caminho
para que fascistas chegassem onde estão.”
Uma proposta de Estado totalitário, antidemocrático, não surge da noite
para o dia na mente doentia de um político qualquer, ela é fruto de um processo
gradual de construção nos corações e mentes da população, através de uma mídia essencialmente
fascista e discriminatória, no sentido de colocar o Estado a serviço dos
interesses de grupos.
Embora pareça paradoxal, já que tem discurso nacionalista e ou patriótico,
à serviço, sobretudo, de interesses antinacionais em detrimento dos interesses genuínos
do próprio país e da população como um todo.
É o que vemos agora nestas eleições, onde o candidato tem toda verve e características
que beiram a insanidade de tão bizarro e que, estranhamente, vem a calhar para
exaltar os instintos mais primitivos e irracionais de boa parte da população,
como uma figura “cuspida e escarrada”, como se diz popularmente, para o projeto
nazifascista em curso.
Um fator crucial sem o qual nada disso seria possível é, como nos referimos
acima, a mídia, onde continua mantendo um discurso de isenção e de informação,
enquanto insiste de maneira dissimulada, às vezes, nem tanto, de apoio ao projeto
fascista.
Veja:
Outra instância que historicamente fez parte dessas construções antidemocrática
como a mídia, aqui ou em qualquer lugar é a Justiça, é, a Justiça, quando
manipula a lei, no nosso caso atual, trabalhando na descontração de lideranças potencialmente
inimigas do projeto totalitário,e pavimentando o caminho para o projeto político
de exceção.
Tem um caso emblemático, veja aqui,
quando agora se tornou pública a atuação de um desembargador do esquema,
colocando o processo contra o ex-presidente Lula, largamente preferido nas
pesquisas para vencer estas eleições, representando a antítese do projeto em curso,
passando o seu processo, em si mesmo cheio de irregularidades, na frente de
257 outros que esperam na fila, para que tivessem tempo hábil para a armação ‘legal’
e tirá-lo do caminho em tempo, para o lançamento do projeto nazifascista na
pessoa do Bolsonaro.
A grande maioria da população, independente de condição econômica ou de
escolaridade, não sabe e nem vai saber sobre estes detalhes, entre aspas, do processo
político, já que o hábito de buscar a informação regular é residual e se limita a ficar inerte e passivo, sentado em sua poltrona em frente ao Jornal Nacional enquanto espera a novela, e caso venha a “ouvir falar”, não vai acreditar, haja
vista o grande poder de manipulação e de alienação provocado diariamente, e por
tanto tempo, pelos jornais nacionais da vida.
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