quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Ano marcado pela “guerra e mentiras”, diz Papa Francisco

O Papa Francisco tem sido uma bela, e oportuna, surpresa nestes tempos conturbados onde parece que resolveram revogar princípios e valores que, mesmo sendo relativizados quase como regra mundo afora, vem recebendo um combate inusitado, sem quartel em um processo que poderíamos até taxar de ‘involutivo... ’ Ou seja, andando pra trás...

Claro que vem incomodando muita gente, mesmo dentro da própria igreja entre setores mais conservadores e tradicionalmente ligados a interesses que insistem em perpetuar uma sociedade bem estratificada, onde o dito “pobre” tem seu papel histórico bem definido e como tal deve continuar.
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Logo, qualquer ideia que tente ‘colocar’ na ordem do dia a máxima cristã, como vem pregando o Papa Francisco em uma situação da mais pura coerência com a sua função, coloca em risco este arranjo social e histórico, daí a verdadeira guerra silenciosa que vem sendo travada contra ele. 
"Chefe da Igreja Católica diz na sua mensagem de final de ano que a humanidade "desperdiçou e feriu" o ano de 2017.
O Papa Francisco disse neste domingo que 2017 ficou marcado pela guerra, mentiras e injustiça e apelou às pessoas para que assumam a responsabilidade pelas suas ações.

No seu último evento público do ano, na Basílica de São Pedro, o chefe da Igreja Católica disse que a humanidade “desperdiçou e feriu” o ano “de várias maneiras, com obras de morte, com mentiras e injustiças”.

A guerra contra o Papa Francisco

A guerra, disse o Papa na sua mensagem de final de ano, é o mais óbvio sinal do “orgulho impenitente e absurdo”. Francisco acrescentou ainda que muitas outras transgressões contribuíram para “a degradação humana, social e ambiental”.

“Devemos assumir a responsabilidade por tudo perante Deus e os nossos irmãos”, acrescentou ainda Jorge Bergoglio, sem mencionar nenhum evento específico de 2017.

Em Abril, Francisco condenou o “massacre inaceitável” de civis inocentes num ataque com armas químicas na Síria. E há um mês visitou a Birmânia, onde mais de 600 mil muçulmanos da minoria rohingya foram forçados a deixar as suas casas e fugir para o Bangladesh.

No ano que agora termina, o Papa também encorajou a paz na Colômbia, durante uma viagem em Setembro, e fez lobby para que o Presidente americano, Donald Trump, combatesse as alterações climáticas. E no meio da tensão nuclear entre EUA e Coreia do Norte, Francisco expressou as suas preocupações sobre os arsenais de armas nucleares.

No final da cerimônia deste domingo, Francisco caminhou pela Praça de São Pedro, cumprimentou pessoas e posou para fotografias. Nesta segunda-feira, dia 1 de Janeiro, o Papa celebra a missa para assinalar o Dia Mundial da Paz. 

REUTERS – em publicoportugal

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