domingo, 11 de junho de 2017

Onda “maker”. É, está crescendo. Pode ser sua praia

Um movimento vem crescendo, embora eu não chegue a dizer a olhos vistos, de matriz, exatamente no maior centro que, teoricamente, visaria combater/relativizar coisas do gênero: o centro do neoliberalismo e seus “cacoetes” produtivos, que é o “maker”. Os EUA. É meio que herança ou evolução do velho DIY (Do It Yourself).

É isso: “fazer”, literalmente. Se bem que a expressão mais apropriada talvez fosse “make or self”, ou coisa do gênero.

Existe certa ênfase no aspecto eletrônico – alguns preferem atribuir-lhe esse significado – mas, na realidade é um movimento de retorno ou estímulo geral ao DIY ou ao faça você mesmo em seu sentido amplo.

Logo, é um movimento para estimular as pessoas voltarem a fazer elas mesmas ‘suas coisas’, não só como um “hobby”, mas como uma forma real de suprir suas necessidades, fugindo assim – a medida do possível – às injunções do setor produtivo/publicidade/consumo, que tem o descarte puro e simples como uma prática não só usual, mas recomendada.

Como deu para ver, é “meter as mãos à massa” e começar a se divertir enquanto faz suas coisas. Fazer, consertar, recuperar, reutilizar...

É, vai descobrir um grande prazer nisso!

Prazer em fazer desde um objeto para uso cotidiano, assim como um presente para doar a um parente/amigo, mesmo em ocasiões especiais como aniversário ou Natal. Para ficarmos nestes exemplos.

Não sabe fazer? Claro que sabe. É só dar uma olhada no que pretende fazer, ver o “como fazer”, comprar o material necessário... E mãos à obra.

Demos um exemplo de um objeto para si ou para dar de presente, mas a “nova” atitude inclui a manutenção/conserto das coisas, tanto as de uso – objetos variados, aparelhos de uso cotidiano – assim como o ‘serviços de casa’.

Torneiras, parte elétrica, pisos, (colar tacos soltos, por exemplo), janelas (trocar vidros ou renovar massa de fixação), pintar paredes, consertar avarias em móveis, dar um trato no jardim e na grama/mato do passeio (hoje, largamente terceirizado)...

Enfim. Nos todos sabemos das tarefas domésticos adicionais, com as quais nos deparamos no cotidiano.

Isso para ficarmos nos serviços/manutenção.

Neste endereço no qual, também participamos você encontra dicas variadas para “dar uma força” em tudo isso. Nas “tags” coloridas na margem, você encontra “um monte” de coisas para se inspirar/fazer.

Em tempo. Embora possa ter parecido meio cético quanto à onda do “maker” no princípio do artigo, quando brinquei sobre a ‘onda’ não ser, efetivamente tão ‘onda’ assim, ao contrário, eu conheço varias pessoas que sempre foram chegadas e com as quais aprendi muita coisa.

Eu sou o ‘típico maker’ e a participação no blog: Como fazer você mesmo, surgiu, exatamente, em função disso.

Além do “geral” sou um grande aficionado pela marcenaria e tenho muitas ‘obras de arte’ na lista de ‘maker’.

Veja alguns: baús de vários tamanhos, mesas, escrivaninha, espreguiçadeira (até dei uma de presente), bancos (alguns), caixas de ferramentas – fixa e tipo baú e móvel/portátil – quebra-luz articulado para escrivaninha e até mesmo um cama de casal (pode?). Isso para ficar só na “tag” marcenaria.

Como vê, é muito bom e se ainda não é ‘da área’ vai gostar. Com certeza!

Isso na parte masculina, já que as mulheres têm um universo de maravilhas e possibilidades.

A editora feminina do blog trás inúmeras dicas e sugestões no mesmo link acima, é só conferir nas “tags”.

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