Um movimento vem crescendo, embora eu não chegue a
dizer a olhos vistos, de matriz, exatamente no maior centro que, teoricamente,
visaria combater/relativizar coisas do gênero: o centro do neoliberalismo e seus “cacoetes” produtivos, que é o “maker”. Os EUA. É meio que herança ou evolução
do velho DIY (Do It Yourself).
É isso: “fazer”, literalmente. Se bem que a
expressão mais apropriada talvez fosse “make
or self”, ou coisa do gênero.
Existe certa ênfase no aspecto eletrônico – alguns
preferem atribuir-lhe esse significado – mas, na realidade é um movimento de
retorno ou estímulo geral ao DIY ou
ao faça você mesmo em seu sentido
amplo.
Logo, é um movimento para estimular as pessoas
voltarem a fazer elas mesmas ‘suas coisas’, não só como um “hobby”, mas como uma forma real de
suprir suas necessidades, fugindo assim – a medida do possível – às injunções
do setor produtivo/publicidade/consumo, que tem o descarte puro e simples como
uma prática não só usual, mas recomendada.
Como deu para ver, é “meter as mãos à massa” e
começar a se divertir enquanto faz suas coisas. Fazer, consertar, recuperar,
reutilizar...
É, vai descobrir um grande prazer nisso!
Prazer em fazer desde um objeto para uso
cotidiano, assim como um presente para doar a um parente/amigo, mesmo em
ocasiões especiais como aniversário ou Natal. Para ficarmos nestes exemplos.
Não sabe fazer? Claro que sabe. É só dar uma
olhada no que pretende fazer, ver o “como fazer”, comprar o material
necessário... E mãos à obra.
Demos um exemplo de um objeto para si ou para dar
de presente, mas a “nova” atitude inclui a manutenção/conserto das coisas, tanto as de uso –
objetos variados, aparelhos de uso cotidiano – assim como o ‘serviços de casa’.
Torneiras, parte elétrica, pisos, (colar tacos
soltos, por exemplo), janelas (trocar vidros ou renovar massa de fixação), pintar
paredes, consertar avarias em móveis, dar um trato no jardim e na grama/mato do
passeio (hoje, largamente terceirizado)...
Enfim. Nos todos sabemos das tarefas domésticos
adicionais, com as quais nos deparamos no cotidiano.
Isso para ficarmos nos serviços/manutenção.
Neste endereço no qual, também participamos você encontra
dicas variadas para “dar uma força” em tudo isso. Nas “tags” coloridas na
margem, você encontra “um monte” de coisas para se inspirar/fazer.
Em tempo. Embora possa ter parecido meio cético
quanto à onda do “maker” no princípio do artigo, quando brinquei sobre a ‘onda’
não ser, efetivamente tão ‘onda’ assim, ao contrário, eu conheço varias pessoas
que sempre foram chegadas e com as quais aprendi muita coisa.
Eu sou o ‘típico maker’ e a participação no blog: Como fazer você mesmo,
surgiu, exatamente, em função disso.
Além do “geral” sou um grande aficionado pela marcenaria e tenho muitas ‘obras de
arte’ na lista de ‘maker’.
Veja alguns: baús de vários tamanhos, mesas,
escrivaninha, espreguiçadeira (até dei uma de presente), bancos (alguns),
caixas de ferramentas – fixa e tipo baú e móvel/portátil – quebra-luz
articulado para escrivaninha e até mesmo um cama de casal (pode?). Isso para
ficar só na “tag” marcenaria.
Como vê, é muito bom e se ainda não é ‘da área’
vai gostar. Com certeza!
Isso na parte masculina, já que as mulheres têm um
universo de maravilhas e possibilidades.
A editora feminina do blog trás inúmeras dicas e
sugestões no mesmo link acima, é só conferir nas “tags”.
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