quinta-feira, 29 de junho de 2017

O ‘dória sob o dória’, ou a truculência que ‘habita’ sob o botox, em entrevista ao Valor

Conheço uma pessoa que ‘adora o Doria’. É isso! Não é só um jogo de palavras, e garanto que, como o dito cujo, deve ficar torcendo para, quem sabe, ele não sai candidato à Presidência da República?

O que não vai se nenhuma novidade, o tal tem uma fixação com o Lula sem nenhum propósito aparente a não ser que o veja como um obstáculo – e que obstáculo – em suas pretensões presidenciais.

A notícia – este texto abaixo – não é nova (03/2017), mas, de extrema relevância para quem costuma cuidar do próprio voto.

Novo nesse cenário foi a entrevista no Programa do Silvio Santos, quando esse “bancou” a candidatura do dito cujo e sugeriu o Bolsonaro como vice. É, o Bolsonaro!

Sem querer julgar... Mas a quem o Silvio se dirigia quando fez isso? Ao seu telespectador usual?

Como vê, cuidar do voto deixa de ser uma mera expressão de efeito.
Veja no texto abaixo um exemplo de sua – Dória – “fixação” no candidato do PT.
O piti de Dória em entrevista ao Valor mostra o truculento que vive sob o botox
Propaganda de patrocinador do Lide na prefeitura. Pode?

Aos poucos, o prefeito de São Paulo João Dória vai revelando uma faceta que estava parcialmente escondida sob o botox e o marketing: o autoritarismo e a dificuldade em lidar com o contraditório.

Durante o Carnaval, numa visita em Pinheiros, chamou um folião para a briga. Xingou-o de “Lula”, personagem pelo qual nutre uma fixação mental e oral estranha, e foi contido por assessores, que o meteram no carro oficial.

Agora ele perdeu a cabeça numa entrevista com três repórteres do Valor, Cristiane Agostine, Ricardo Mendonça e Maria Cristina Fernandes.

Acostumado à sabujice da mídia, Dória não conseguiu se controlar diante de perguntas que precisavam ser feitas com relação à desfaçatez com que ele trata a coisa pública.

Foi questionado sobre o ridículo merchan que fez das vitaminas de um amigo dono da Ultrafarma, patrocinador de sua empresa, numa reunião com secretários. A coisa foi toda filmada pela equipe de Dória.

Ele aparece recomendando os produtos com um papo vagabundo de camelô. No final, seu vice, o boboca Bruno Covas, faz um patético joinha no pior estilo “eu recomendo”.

Dória, no entanto, não admite qualquer questionamento sobre as palhaçadas. Transcrevo um trecho da reportagem do Valor:

Valor: O sr. gravou e divulgou vídeo em rede social que causou polêmica, aquele em que faz propaganda da Ultrafarma num ambiente público, ao lado dos secretários…

Dória: Não citei a Ultrafarma, apenas as vitaminas. Que mal tem isso?

Valor: Não tem um conflito de interesse, o senhor mostrando as marcas, os medicamentos?

Dória: Qual é o conflito de interesse?

Valor: A Ultrafarma é patrocinadora do Lide [Grupo de Líderes Empresariais, empresa fundada por Dória e hoje controlada por seu filho] e o sr. está fazendo propaganda num ambiente público…

Dória: A empresa está fazendo doação, não tem dinheiro público. Não estamos gastando um centavo com eles. A vitamina é o de menos, eles estão fazendo uma ampla doação de medicamentos dentro desse programa. Qual é o mal? Não tem conflito de interesse [O prefeito eleva o tom de voz e ameaça encerrar a entrevista].
No Sambódromo, após João Dória ser mandado tomar no c…, seus estafetas declararam que aquilo era coisa de “maloqueiros”. Bobagem culpá-los totalmente pela ignorância. Estão imitando e tentando proteger um populista truculento e mimado.

Kiko Nogueira, via DCM

Obs. Só pra lembrar, o partido do dito cujo é o psdb.

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