domingo, 28 de maio de 2017

A necessidade de educação cívica nas escolas. O que seria isso?

Qualquer ‘conversa’ sobre o voto e sua importância na vida e em nosso cotidiano seria mera redundância. É uma palavra gasta pelo uso trivial, cotidiano, em que pese a sua importância como a verdadeira essência de qualquer processo democrático.

Mesmo assim, a referência ao voto sempre remete ao voto ‘majoritário’ à Presidência da Republica, já que, coisa tipo voto no vereador parece tão chinfrim que nem vem ao caso.

Mal sabem que é a base, de fato, o fundamento do que pode-se chamar de representatividade, de poder, de democracia.

É uma cadeia de poder onde o “menor”, metaforicamente, é, de fato, o maior, a base onde todo o sistema se sustenta, onde se estrutura.

Se vemos tantas aberrações perpetradas por deputados federais e senadores – pelo menos mais visíveis na mídia como um todo – o exercício parlamentar da vereança espalhada pelo país exige que se coloque aspas em aberrações, ampliando o seu sentido, seu significado.

Em função disso o que vemos é um Estado a serviço de setores, que não se limitam aos políticos em si mesmos, que em grande parte não passam de meros instrumentos de setores econômicas, locais e internacionais, que usam a coisa pública como propriedade particular.

Apesar da proximidade maior do cidadão/eleitor com o vereador, pelos milhares de municípios espalhados pelo país (5.570), o que facilita o contato/voto, pouco se sabe de sua verdadeira importância na base desta escala de poder e de sua atuação “nas mãos” dos prefeitos e de sua extensão e sujeição às instâncias superiores.

Leia-se: deputados estaduais, federais e senadores.

Logo, talvez devêssemos incluir no currículo escolar desde as mais tenras letras, uma disciplina onde se “falasse” sobre o processo de formação básica do que seria cidadania, o sentido real de participação, os mecanismos de formação do Estado em todos os seus níveis, de suas estruturas, dos pressupostos indispensáveis, fundamentais, para a criação de um Estado Democrático.

A sugestão da disciplina escolar e porque não existe outra forma de educação cívica básica mínima. Mesmo em casa via “educação doméstica”, não funcionaria a contento, pois este tipo de ignorância independente do nível de escolaridade convencional.

O que se vê – independente dos níveis citados – é a perpetuação de conceitos equivocados, de ideologias rasteiras e/ou plenos de ignorância, de preconceitos.
Logo, “ela” não funcionaria a contento “por herança”, ou melhor, por educação familiar em seu sentido amplo.

A proposta da disciplina é técnica, atentando-se, inclusive, para o seu eventual uso ou desvirtuamento ideológico, criando mecanismo que evite a ideologização.
Fora disso, não parece existir alternativa.

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